Translate

terça-feira, 25 de outubro de 2016

CUMPRIMENTO DOS DEVERES


Próximo domingo, 30/10/2016, teremos segundo turno em várias cidades da Região Metropolitana do Recife. Oremos ao Senhor e votemos de forma consciente, sem, contudo negligenciar o Dia do Senhor, conforme estabelecido em Êxodo 20.8-10, e explicado na Confissão de Fé de Westminster Capítulo XXI, especialmente os incisos vii e viii:

VII. Como é lei da natureza que, em geral, uma devida proporção do tempo seja destinada ao culto de Deus, assim também em sua palavra, por um preceito positivo, moral e perpétuo, preceito que obriga a todos os homens em todos os séculos, Deus designou particularmente um dia em sete para ser um sábado (descanso) santificado por Ele; desde o princípio do mundo, até a ressurreição de Cristo, esse dia foi o último da semana; e desde a ressurreição de Cristo foi mudado para o primeiro dia da semana, dia que na Escritura é chamado Domingo, ou dia do Senhor, e que há de continuar até ao fim do mundo como o sábado cristão.
Ref. Exo. 20:8-11; Gen. 2:3; I Cor. 16:1-2; At. 20:7; Apoc.1:10; Mat. 5: 17-18.

VIII. Este sábado é santificado ao Senhor quando os homens, tendo devidamente preparado os seus corações e de antemão ordenado os seus negócios ordinários, não só guardam, durante todo o dia, um santo descanso das suas próprias obras, palavras e pensamentos a respeito dos seus empregos seculares e das suas recreações, mas também ocupam todo o tempo em exercícios públicos e particulares de culto e nos deveres de necessidade e misericórdia.

Ref. Exo. 16:23-26,29:30, e 31:15-16; Isa.58:13.

(Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial em 23 Out. 2016)

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

TEXTO E PRETEXTO...



No mês em que comemoramos os 499 anos da Reforma Protestante do século XVI, que teve como um dos seus lemas o Sola Scripturae! (Somente a Escritura!), alusão direta à suficiência da Bíblia Sagrada, convém refletir sobre texto e pretexto nas comunicações “cristãs”.

Na mídia “gospel” observa-se a veiculação, e replicação, de mensagens de autoajuda recheadas de confissão positiva, em que o texto sagrado é usado apenas como pretexto, ao ser referido no inicio das falas, para em seguida ser abandonado sem que seu conteúdo seja exposto, explicado, aplicado, nem feita qualquer menção ao seu contexto e destinatários primeiros, em algumas ocasiões volta-se ao texto para esboçar uma conclusão e consolidar a sua utilização como pretexto, e postexto.

Nestas comunicações, a menção ao texto sagrado é feita como se fora destinado apenas ao públicodo presente do comunicador, ignorando-se que a Bíblia foi escrita em um tempo, língua e cultura próprias, e destinada por Deus a atender objetivamente situações reais dos primeiros destinatários acontecidas há milhares de anos.Desta maneira o texto é dissociado do seu contexto, e associado por vezes, a situações absolutamente estranhas.Naturalmente o texto bíblico aplica-se à Igreja em todos os tempos, mas, sem negligenciar sua aplicabilidade ao seu cenário primeiro.

Neste tipo de mensagem, que é curtida e compartilhada até a exaustão, veicula-se o que o público quer ouvir, e que poderia ser dito por qualquer guru ou mísitico de qualquer grupo religioso, sem a necessidade de usar a Bíblia como pretexo.

Quem produz, ou reproduz, este tipo de comunicação nega a eficiência da Bíblia Sagrada, ao substituir sua exposição fiel por “sabedoria humana”; trai a Jesus Cristo, pois nega sua suficiência na prática; faz pouco caso do Espírito Santo, ao achar que palavras humanas confortam melhor que a inspirada e Santa Palavra de Deus; ofende a Deus que falou pelos Profetas e Apóstolos, em Sua Revelação especial, à qual nada se acrescentará.

Que o Senhor nos livre de usar o texto sagrado como pretexto, ou de divulgar mensagens que assim o fazem, e que estão sendo veiculadas todo o tempo pelas mídias sociais.

(Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial em 23 de outubro de 2016)


TEXTO E PRETEXTO...



No mês em que comemoramos os 499 anos da Reforma Protestante do século XVI, que teve como um dos seus lemas o Sola Scripturae! (Somente a Escritura!), alusão direta à suficiência da Bíblia Sagrada, convém refletir sobre texto e pretexto nas comunicações “cristãs”.

Na mídia “gospel” observa-se a veiculação, e replicação, de mensagens de autoajuda recheadas de confissão positiva, em que o texto sagrado é usado apenas como pretexto, ao ser referido no inicio das falas, para em seguida ser abandonado sem que seu conteúdo seja exposto, explicado, aplicado, nem feita qualquer menção ao seu contexto e destinatários primeiros, em algumas ocasiões volta-se ao texto para esboçar uma conclusão e consolidar a sua utilização como pretexto, e postexto.

Nestas comunicações, a menção ao texto sagrado é feita como se fora destinado apenas ao públicodo presente do comunicador, ignorando-se que a Bíblia foi escrita em um tempo, língua e cultura próprias, e destinada por Deus a atender objetivamente situações reais dos primeiros destinatários acontecidas há milhares de anos.Desta maneira o texto é dissociado do seu contexto, e associado por vezes, a situações absolutamente estranhas.Naturalmente o texto bíblico aplica-se à Igreja em todos os tempos, mas, sem negligenciar sua aplicabilidade ao seu cenário primeiro.

Neste tipo de mensagem, que é curtida e compartilhada até a exaustão, veicula-se o que o público quer ouvir, e que poderia ser dito por qualquer guru ou mísitico de qualquer grupo religioso, sem a necessidade de usar a Bíblia como pretexo.

Quem produz, ou reproduz, este tipo de comunicação nega a eficiência da Bíblia Sagrada, ao substituir sua exposição fiel por “sabedoria humana”; trai a Jesus Cristo, pois nega sua suficiência na prática; faz pouco caso do Espírito Santo, ao achar que palavras humanas confortam melhor que a inspirada e Santa Palavra de Deus; ofende a Deus que falou pelos Profetas e Apóstolos, em Sua Revelação especial, à qual nada se acrescentará.

Que o Senhor nos livre de usar o texto sagrado como pretexto, ou de divulgar mensagens que assim o fazem, e que estão sendo veiculadas todo o tempo pelas mídias sociais.

(Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial em 23 de outubro de 2016)


sábado, 15 de outubro de 2016

FINAL DE SEMANA MEMORIAL


 Sábado 15 de outubro de 2016
18:00h. Culto de Inauguração da nossa Congregação em Cavaleiro
Pregador Rev. Rodrigo Castro
(Avenida Agamenon Magalhães, 1177, Cavaleiro – Jaboatão dos Guararapes – PE.)

19:00h. Culto de Aniversário da Igreja Presbiteriana de Areias
Pregador Rev. Cláudio Henrique
Participação Coro Memorial
(Avenida Dr. José Rufino, 1495, Areias – Recife – PE)


Domingo 16 de outubro de 2016
09:00h. Culto Matinal
Prédica “Qualificações dos Oficiais”,
baseada em 1 Timóteo 3.1-13,
proferida pelo Rev. Alfrêdo Oliveira

18:00h. Culto Solene
Prédica “A Necessidade da Morte de Cristo para a Herança Eterna”,
baseada em Hebreus 9.16-28
proferida pelo Rev. Rodrigo Castro

Igreja Presbiteriana Memorial
Rua Prof. Hercliano Pires, 201, Piedade
Jaboatão dos Guararapes – PE

(terceira paralela da Avenida Armindo Moura,
próximo ao COMAR 2)


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

O EVANGELHO PARA OS FILHOS DA ALIANÇA



Capítulo I – Entendendo a Necessidade

Livros e manuais sobre crescimento de igreja têm invadido o mercado. Entretanto, é surpreendente o fato de que poucos abordam o crescimento interno através da obra soberana do Espírito Santo, abençoando a criação de filhos na verdade da aliança.

Historicamente, cristãos reformados têm considerado que o crescimento da igreja mais genuíno e sólido ocorre através da conversão de jovens nascidos e criados na igreja. Charles Spurgeon escrevendo a Edward Payson Hammond, autor do livro “A Conversão de meus Filhos”, afirmou, “estou convencido de que dentre os nossos convertidos, aqueles nascidos e criados na igreja estão entre os melhores que temos. Creio que têm sido mais numerosos do que qualquer outra categoria de convertidos e também mais constantes e mais sólidos a longo prazo”.

O parecer de Andrew Bonnar estava de acordo com esse ponto de vista. Ele também escreveu a Hammond, dizendo: “nos despertamentos que nos têm sido concedidos, os casos de pessoas jovens foram inteiramente satisfatórios em relação a outros que tivemos. Se a conversão é obra de Deus, na qual o Espírito Santo revela Cristo à alma, seguramente, sua ação pode ocorrer tanto entre as crianças quanto entre os mais velhos”.

Filhos criados na igreja necessitam ouvir o evangelho nos mínimos detalhes tanto quanto os adultos necessitam. Eles, igualmente, precisam nascer de novo e serem evangelizados. Neste livrete sobre a evangelização dos filhos da aliança, na dependência do Espírito Santo, focalizaremos três preocupações:

1. A necessidade de evangelizar os filhos da aliança;
2. O conteúdo dessa evangelização;
3. Os meios para evangelizar.
_______
Extraído do livro "O Evangelho Para os Filhos da Aliança", Ed. Os Puritanos.
Temos a responsabilidade de compartilhar o Evangelho com as crianças que o Senhor nos confiou – irmãos, primos, sobrinhos, filhos, netos e menores sob nossa influência.





Não podemos esperar que a próxima geração seja comprometida com a Igreja, e o seu Senhor, se não lhe ensinarmos com nosso exemplo e instrução sólida. Os pais são os primeiros professores.

Nossa Igreja tem se preocupado em prover instrução sólida para os seus membros através de mensagens bíblicas expositivas, Escola Bíblica Dominical com matriz curricular dentro da Teologia Reformada em todas as classes, Pequenos Grupos com foco na alimentação espiritual através do estudo bíblico. Conhecer a Bíblia e guardar os seus mandamentos é sinal de amor ao Senhor (João 14.21).

O Senhor nos tem abençoado, e pessoas tem sido atraídas pelo desejo de conhecimento da Santa Palavra de Deus. O convencimento do pecado, da justiça e do juízo é obra do Espírito Santo (João 16.8-11), e não fruto de recursos e metodologias humanas, essa verdade inclui as nossas crianças. Nenhum de nós é melhor que o Espírito Santo para instruir nossas crianças, e devemos ser apenas instrumentos nas mãos da Trindade Bendita.

(Publicado como anexo ao Boletim da Igreja Presbiteriana Memorial

em 16 de outubro de 2016)

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

FILHOS DA ALIANÇA



Nesta semana a sociedade comemorará o dia das crianças, data em que o “deus mercado” impõe seu culto consumista às famílias em uma sociedade hedonista e permissiva, onde crianças não são educadas, nem tratadas, como crianças, e muitas vezes tornam-se pequenos tiranos nos reinos domésticos.

As famílias da aliança devem relembrar que têm uma grande responsabilidade diante do Senhor, com as crianças que lhe são confiadas.

As Escrituras afirmam:
Gênesis 17.7 Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência no decurso das gerações, aliança pérpetua, para ser o teu Deus e da tua descendência.
Salmo 127.3 Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.

Estes versículos, e dezenas de outros, nos ensinam que os nossos filhos além de pertencerem ao Senhor, são partícipes de uma aliança eterna com o Deus Criador, e como tais devem ser instruídos.

Iluminados por estas verdades devemos ter a consciência de que a nossa grande responsabilidade, o nosso maior legado para com os filhos é a fé verdadeira, e a consciência de que eles fazem parte de um Pacto Eterno estabelecido pelo próprio Deus, e descrito em Sua Santa Palavra.

Assim, é mister que cada família instrua desde cedo seus pequenos nos caminhos do Senhor para que quando eles cresçam não se desviem (Provérbios 22.6). Essa instrução deve começar nos lares e caracterizar nosso quotidiano (Deuteronomio 6.7; 11.19; 2 Timóteo 3.15). No cumprimento desta tarefa, os pais devem evangelizar os filhos e ensiná-los desde cedo pelo exemplo, palavras e ações, o amor ao Senhor e à Sua Palavra, bem como o cultivo da vida cristã no exercicio da comunhão com os santos. Os  nossos filhos são herdeiros de benditas promessas, mas nascem pecadores, membros de uma raça caída, manchada pelo pecado, e precisam conhecer o nosso Salvador, e confessar a Fé cristã, que não se transmite por osmose, mas mediante ensino sólido.

Não podemos negligenciar o cuidado com os pequenos, nem sua instrução, e em todas as circunstâncias devemos referir porções da Bíblia Sagrada, para inculcá-la em nosso filhos e filhas (Deuteronômio 6.7).

Como pais, e familiares, temos o dever sagrado de trazê-los para o convivio com a Igreja do Senhor, quando ela se reune atendendo à Santa Convocação (Êxodo 12.16; Êxodo 20.8; Levítico 23.3, 7; entre outros), que é mandamento do Senhor, bem como em outras oportunidades como a Escola Bíblica Dominical, Sociedades Internas e Pequenos grupos.

Nossa Igreja conta com um Departamento Infantil bem organizado, e somos gratos ao Senhor pela equipe liderada abnegadamente por Halisson e Mislene, mas não podemos esquecer que é dever primeiro dos pais, e das familias, instruir as crianças na Fé cristã, e que esta tarefa não pode ser negligenciada, ou terceirizada sob nenhum pretexto.

Se desejamos filhas e filhos integrados e comprometidos com o Senhor e com Sua Igreja, precisamos começar desde cedo a mostrar, pelo exemplo, o valor que damos à Igreja (Sociedades Domésticas, Pequenos Grupos, Escola Dominical), e a seriedade do compromisso em atender às Santas Convocações para aos Cultos Solenes, quando a Igreja se reúne no Dia do Senhor, para cultuá-lo como ele ordenou. O Dia do Senhor deve ser amado, aguardado, celebrado, e deve gerar em nós expectativa e preparação.

Sendo zelosos, teremos o privilégio de ver a nossa descendência servindo ao Senhor, e prosseguindo a marcha gloriosa que aprendemos com nossos pais, e que eles precisam aprender de nós.

Se negligenciarmos este dever, e não honrarmos os compromissos que temos como membros da Igreja, e quebrarmos os mandamentos do Senhor, corremos o sério risco de ver nossos filhos desviados dos santos caminhos do Senhor, atraindo sobre si,e sobre nós o juízo, do Supremo Juiz.

Os filho da Aliança devem ser amados, instruidos, e trazidos à Casa do Senhor. Pais que não trazem com alegria seus pequenos ao Templo, por eles mesmos negligenciarem seus deveres, correm o sério risco de voltarem mais tarde chorando por adolescentes, jovens e adultos desviados. Nada justifica negligenciarmos os filhos da Aliança que o Senhor nos confiou!

Que o Senhor nos conceda diligência e sabedoria no trato com os filhos, e os menores sob nossa guarda.

Ad majorem Dei gloriam!



(Públicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial em 09 de outubro de 2016)