Hoje se comemora o dia das crianças, e presentes são dados
como expressão de amor, ou mesmo compensação pelas ausências, motivadas pela
correria diária; nas escolas e centros de compras, ao longo da semana
programações são feitas visando atrair este público, que tem papel importante
em decisões tomadas pela família, sobretudo no quesito consumo.
A Igreja mantém um Departamento Infantil, com o serviço
voluntário e abnegado de várias pessoas, que oferece às crianças instrução
bíblica, em ambiente confortável e preparado para elas. Por outro lado,
cultivam-se oportunidades – Santa Ceia e Cultos Matinais – para que pais e
filhos participem do culto solene, e aprendam a bênção da adoração em família.
Convém lembrar o que ensinam os Princípios de Liturgia da
Igreja Presbiteriana do Brasil sobre o dever dos pais, o Batismo de Crianças:
Art.11 - Os membros da
Igreja Presbiteriana do Brasil devem apresentar seus filhos para o batismo, não
devendo negligenciar essa ordenança.
§ 1º - No ato do
batismo os pais assumirão a responsabilidade de dar aos filhos a instrução que
puderem e zelar pela sua boa formação espiritual, bem como fazê-los conhecer a
Bíblia e a doutrina presbiteriana como está expressa nos Símbolos de Fé.
§ 2º - A criança será
apresentada por seus pais ou por um deles, no impedimento do outro, com a
declaração formal de que desejam consagrá-la a Deus pelo batismo.
§ 3º - Os menores
poderão ser apresentados para o batismo por seus pais adotivos, tutores, ou
outras pessoas crentes, responsáveis por sua criação.
§ 4º - Nenhuma outra
pessoa poderá acompanhar os pais ou responsáveis no ato do batismo das crianças
a título de padrinho ou mesmo de simples testemunha.
A Confissão de Fé de Westminster também aborda a questão
(CFW XXVIII):
IV. Não só os que
professam a sua fé em Cristo e obediência a Ele, mas os filhos de pais crentes
(embora só um deles o seja) devem ser batizados.
…
V. Posto que seja
grande pecado desprezar ou negligenciar esta ordenança, contudo, a graça e a
salvação não se acham tão inseparavelmente ligadas com ela, que sem ela ninguém
possa ser regenerado e salvo os que sejam indubitavelmente regenerados todos os
que são batizados.
VI. A eficácia do
batismo não se limita ao momento em que é administrado; contudo, pelo devido
uso desta ordenança, a graça prometida é não somente oferecida, mas realmente
manifestada e conferida pelo Espírito Santo àqueles a quem ele pertence,
adultos ou crianças, segundo o conselho da vontade de Deus, em seu tempo
apropriado.
...
Que as famílias, especialmente os pais, estejam atentas ao
cumprimento desse dever.
(Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial, 12 de outubro de 2014)