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sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

ORAÇÃO

 

Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros

e orai uns pelos outros, para serdes curados.

Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Tiago 5.16

 

Nos últimos dois anos temos enfrentado uma pandemia de covid-19, com seus altos e baixos, e depois de tanto tempo, estamos cansados de tantas restrições e discussões, e quando começávamos a pensar em uma transição, aparece uma epidemia de gripe que tem acometido muitos, sem a letalidade da covid, mas, com um potencial de paralisar parcela significativa da sociedade com graves consequências.

 

Diariamente tenho notícias de pessoas, e até famílias inteiras, que estão doentes. Os hospitais estão mais uma vez cheios, e o sistema de saúde que já era precário, sobretudo para os que dependem do serviço público, consegue piorar, com atendimento limitado aos pacientes, e esgotamento dos profissionais de saúde.

 

Diante de tudo isso, o que fazer?

 

Como cidadãos devemos nos informar ao máximo a partir de várias fontes, só compartilhar notícias reais, acompanhar a ação ou inação da autoridades com olhar atento.

 

Como cristãos temos um poderoso instrumento que Deus nos deixou – a oração. A Bíblia depois de ordenar a confissão de pecados, afirma Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Tiago 5.16.

 

O quanto temos orado por uma intervenção de Deus? Não podemos esperar por soluções humanas, que por natureza são falhas. Precisamos ter consciência do nosso papel de intercessores por nós mesmos, famílias, Igreja e nação.

 

Lembre-se Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Tiago 5.16

 

Vamos levantar um clamor aos céus! Ore diariamente por uma intervenção divina, e peça ao Senhor que nos ensine o que precisamos aprender.

 

Ad majorem Dei gloriam!

 

(Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial, em 23 Jan 2022)

 

domingo, 16 de janeiro de 2022

QUANTO TENS COMIGO, SENHOR?

 


O cristianismo é uma religião de entrega. Em sua gênese histórica, temos um Deus que se fez carne, habitou entre nós, e deu a Sua vida em resgate de muitos.

Nas religiões em geral, como parte do serviço de culto temos a entrega de ofertas consagradas à divindade. No cristianismo destacamos duas formas de entrega, que mencionamos abaixo, com alguns textos bíblicos:

1) Os dízimos – dez por cento – dos ganhos pertencem ao Senhor, e a Ele devem ser devolvidos, em obediência ao que preceitua a Sua Palavra (Gn 14.19-20; 28.20-22; Nm 18.21, 26; Dt 26.12; 2 Cr 31.5-12; Ne 13.10-13; Ne 12.44; Pv 3.9, 10; Ml 3.8-12; Lc 16.10; Hb 7.1, 2).

2) As ofertas são dedicadas voluntariamente, como expressão de liberalidade e reconhecimento ao Deus que tudo provê, como forma de ajudar causas específicas (Ex 25.2; 35. 4,6; Dt 12.5,6; 16.16-17; 1 Cr 29.9; 2 Cr 31.4; Ed 2.69; Pv 11.24, 25; 28.27; Am 4.4, 5; Mc 12.41-44; At 4.34, 35; At 11.27, 29, 30; 20.35; Lc 6.38; 1 Co 16.1, 2; 1 Co 9.13-14; 2 Co 8.1-5; 9.6, 7; Rm 12. 6-8; 1 Tm 6.17, 18; Hb 8.3)

Nossa Igreja é sustentada pelos dízimos dos seus membros fiéis, sem receber qualquer ajuda ou subvenção externa. Com gratidão podemos dizer: Até aqui nos ajudou o Senhor!

Diante de nós, além do custeio das atividades regulares, temos um grande desafio: a requalificação do nosso Templo – com todas as despesas inerentes, e, para prosseguirmos, é fundamental o compromisso de todos os membros da Igreja entregando fielmente seus dízimos, e consagrando ofertas para a requalificação. Temos consciência que grande e extensa é a obra e a união de todos e o esforço de cada um é fundamental para prosseguirmos. Portanto, em oração, a Deus coloque a questão quanto tens comigo Senhor? E, mediante a resposta do alto, contribua liberal e regularmente.

Ad majorem Dei gloriam!

 

Rev. Alfrêdo Oliveira

 

(Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial em 16 Jan 2022

www.igrejamemorial.org)

domingo, 14 de março de 2021

Oração Sacerdotal – parte 2

 


 

O texto do Evangelho Segundo João (17.6-19) traz a segunda parte da Oração Sacerdotal, e continua enfocando a UNIDADE.

 

V6ss JESUS REVELOU DEUS AOS DISCÍPULOS

O nome de Deus foi manifestado Ἐφανέρωσά, por Jesus Cristo aos discípulos de Deus que obedeciam à Sua Palavra, dada por Jesus Cristo da parte de Deus, o que fazia com que os discípulos fossem odiados pelo mundo.

 

V9 JESUS ROGOU A DEUS PELOS DISCÍPULOS

O Mestre orou de forma especial por Seus discípulos, sabendo que eles ficariam no mundo, pediu a proteção de Deus, que lhes daria UNIDADE. Dos discípulos, somente o filho da perdição se perdeu, para que se cumprisse a Escritura. A oração do Senhor foi para que, no mundo, os discípulos fossem protegidos do mal.

 

V17 JESUS OROU PELA SANTIFICAÇÃO DOS DISCÍPULOS

Ao enviar os discípulos ao mundo, Jesus orou para que eles fossem santificados na Verdade, que é a Palavra de Deus, cujo conhecimento liberta.

 

Atravessamos dias de fragmentação, divisão e, extremismos que atingem as famílias, a Igreja e a sociedade alcançadas por uma guerra político-ideológica sem precedentes, alimentada por aqueles que vivem no palanque, em campanha constante, enquanto negligenciam o dever de cuidar da coisa pública, e do bem estar do povo.

 

Nestes dias somos chamados a expressar UNIDADE em JESUS CRISTO, nosso ÚNICO SENHOR, REI e SALVADOR, que não divide a Sua Glória com ninguém, e a quem devemos obediência e lealdade absolutas, e, de quem temos um mandato claro para manifestar o Seu Nome, testemunhar o Evangelho e viver em amor. Que ninguém viole a UNIDADE da Noiva do Cordeiro pelas paixões ideológicas, que por vezes, se apresenta sob o manto farisaico da falsa piedade.

 

Que ele nos abençoe, e para tanto nos capacite.

 

 

 

Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial em 14 maarço de 2021

Casa Dividida

 

25Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá. Mateus 12.24, 25

Jesus advertiu aos fariseus que um reino, cidade ou casa dividida não sobreviveriam. Somente vivendo sem divisões, subsistiremos. Vivemos dias difíceis de polarização em nossa nação, que divide amigos, famílias e igrejas. O texto fala em Casa dividida, e pode ser esboçado em dois movimentos:

DIVISÃO INICIADA NO PENSAMENTO e DIVISÃO EFETIVADA NAS AÇÕES

Era uma situação difícil, agravada pela hostilidade dos fariseus. Enquanto Jesus Cristo libertava um endemoninhado cego e mudo, os fariseus tentavam desacreditá-lo acusando-o de ter parte com Belzebu.

 

DIVISÃO INICIADA NO PENSAMENTO

Nos dias de Jesus Cristo haviam partidos políticos religiosos: saduceus, fariseus, essênios, zelotes e herodianos. Jesus conhecia os pensamentos dos seus ouvintes. A palavra conhecendo – : εἰδὼς[1]significa perceber, discernir, descobrir, saber. Jesus percebeu e discerniu além da aparência. Ele sondou os corações. Ações geralmente são conhecidas, pensamentos e intenções nem sempre. Jesus conhece pensamentos e intenções.

Há pessoas incapazes de celebrar conquistas, mas ágeis em apontar falhas, ou mesmo criá-las para desmerecer alguém. A pandemia trouxe o uso das máscaras externas, e tirou as máscaras internas, com o surgimento de vários especialistas em tudo, que a todos criticam revelando o que há em seus corações. Convém lembrar a máxima: as críticas que fazemos aos outros, revelam mais acerca de nós mesmos do que sobre a pessoa criticada.

Atualmente extremismos dividem amigos, famílias e igrejas. A polarização política alcançou níveis, antes impensáveis.

Nosso pensamento deve estar cativo da Palavra de Deus, e contribuir para o progresso de Evangelho, devemos promover a unidade nas famílias, na Igreja e na sociedade em uma época de facções.

A unidade da Igreja é um tema tão sério, que Jesus Cristo orou por ela em João 17. Oficiais ao serem ordenados se comprometem a manter e promover a paz, unidade, edificação e a pureza da Igreja. Esses votos não podem ser negligenciados, oficiais devem ser agentes da unidade por força do Ofício. Quando os votos são quebrados, a noiva do Cordeiro sofre. Na Profissão de fé e batismo os membros da Igreja prometem submeter-se à sua disciplina e às autoridades nela constituídas para seu ensino e governo. Quando os votos são quebrados, a igreja sofre.

Precisamos investir na unidade da Igreja, e contribuir com ela. Nossas ações devem ser evangelizadoras, proclamadoras do Evangelho da Paz e libertação. Não há ideologia política perfeita, não há líder humano infalível, em nenhuma esfera.

 

DIVISÃO EFETIVADA NAS AÇÕES

Fariseus semeavam a discórdia, eram um grupo religioso popular conhecido por associar à lei escrita a oral, gostavam de aparentar piedade, fidelidade, guarda da Lei, mas suas ações eram desagregadoras. Não reconheceram Jesus Cristo, nem enxergaram milagres, ou, aprenderam o amor do Evangelho. Apegavam-se à letra escrita, e não discerniam o Espírito da Lei, contribuíam para a divisão de Israel. Contenciosos, gostavam de exaltar a si mesmos, enquanto censuravam e julgavam a outros. A consequência da murmuração é a divisão, que inicia no pensamento e se revela nos relacionamentos interpessoais e afetam os relacionamentos familiares e institucionais. Nos dias de Jesus Cristo a sociedade judaica estava dividida.

Na família, Igreja e sociedade em geral surgem pessoas com atitudes farisaicas. Fariseus apresentam um discurso aparentemente zeloso, mas, as ações e palavras causam divisão.  A Igreja do Senhor não pode ser ferida pela divisão,

murmuração e discórdia, a Bíblia diz:

Provérbios 6.16-19 16Estas seis coisas o SENHOR odeia, e a sétima a sua alma abomina: 17Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, 18O coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, 19A testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.

Precisamos ser vigilantes para não sermos achados murmurando, semeando a discórdia nas famílias, povo de Deus e sociedade.

O Brasil tem sofrido nos últimos anos pela discórdia semeada entre brasileiros. Com isso não podemos compactuar. Divergências políticas não podem ofuscar a comunhão, nem atrapalhar o cumprimento da missão. Vivemos um momento crítico no Brasil, e precisamos oferecer um testemunho do Evangelho. A Igreja deve ser a consciência do Estado, jamais cúmplice.

Cristãos devem viver e defender os valores do Reino sem transigir. Podemos divergir em alguns pontos, mas, precisamos cultivar a unidade nas verdades essenciais, no Evangelho. É preciso falar de Jesus Cristo, Ele é o Único Caminho, Única Solução, Única Verdade, Única Vida. A Igreja deve ser o porto seguro, o lugar de acolhida por excelência, precisamos ser reconhecidos pelo amor a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos, no exercício do amor, misericórdia e compaixão.

Que Deus tenha misericórdia de nós.

 

Soli Deo Gloriæ!

 

Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial em 14 Fevereiro de 2021

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

CARNAVAL CANCELADO



O cancelamento, ou adiamento, das festividades do carnaval, tem sido uma das notícias recorrentes nós últimos dias.


Quem imaginaria que isso aconteceria?


O fato é que acontecerá, e como cristãos devemos encarar este momento como uma oportunidade para glorificarmos ao Senhor. Demonstrando nosso amor a Deus, acima de todas as coisas; e, ao próximo, como a nós mesmos. Esse deve ser um tempo de oração, vigilância e testemunho.


Esse é o tempo que Deus nos deu para sermos Sua Igreja, vivamos com fidelidade, e anunciemos as boas novas da verdadeira alegria.