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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

BÍBLIA SAGRADA



 A Confissão de Fé de Westminster em seu primeiro capitulo instrui:

“VI. Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela. À Escritura nada se acrescentará em tempo algum, nem por novas revelações do Espírito, nem por tradições dos homens; (...)
VII. Na Escritura não são todas as coisas igualmente claras em si, nem do mesmo modo evidentes a todos; contudo, as coisas que precisam ser obedecidas, cridas e observadas para a salvação, em um ou outro passo da Escritura são tão claramente expostas e explicadas, que não só os doutos, mas ainda os indoutos, no devido uso dos meios ordinários, podem alcançar uma suficiente compreensão delas. (...)
IX. A regra infalível de interpretação da Escritura é a mesma Escritura; portanto, quando houver questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de qualquer texto da Escritura (sentido que não é múltiplo, mas único), esse texto pode ser estudado e compreendido por outros textos que falem mais claramente.”

Para se aprofundar no conhecimento da Bíblia Sagrada, nossa Igreja mantém um programa de estudo sistemático em três frentes:

(1) Escola Dominical – a cada domingo temos estudos bíblicos cuidadosamente preparados;
(2) Sermões Dominicais – nos cultos dominicais noturnos, estudamos a Bíblia de maneira sequencial, atualmente estamos no Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus;
(3) Pequenos Grupos – nos PG’s a Bíblia também é estudada, atualmente temos grupos estudando 1 e 2 Coríntios.

Para que uma Igreja permaneça sadia, ela deve dedicar-se diligentemente no estudo da Bíblia. Disse Jesus: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. João 5.39.

(Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial, 30 de Agosto de 2015)

domingo, 23 de agosto de 2015

COMO SERÁ O FUTURO?


A pergunta sobre o futuro é uma indagação natural a todo ser racional, que tem a percepção de viver a dimensão temporal. O entendimento do tempo – passado, presente e futuro – é uma das categorias pelas quais se estuda a cosmovisão, tão pesquisada nos estudos de Missiologia, dada à sua importância para o exercício da missão testemunhal de cada cristão, até a volta do Senhor Jesus.

Há alguns anos atrás, uma das músicas de João Alexandre perguntava: “Como será o futuro do nosso país?” Os questionamentos nela contidos permanecem atuais, e as respostas diretamente ligadas à forma como percebemos o contexto da nossa existência corporal no mundo, e suas interseções com a cidadania celestial que transcende a esta realidade, sem dela se excluir.

Perspectivar o futuro, diante da grave crise que o país enfrenta, e do quadro de desolação e desesperança, não prescinde o testemunho da soberania absoluta de Deus, a denúncia profética das injustiças onde quer que elas se apresentem, e o anúncio do Evangelho da Graça de Jesus Cristo, Senhor e Salvador nosso diariamente através de nossas palavras, ações e atitudes.

O futuro na perspectiva escatológica – doutrina das últimas coisas – aponta tradicionalmente para a Nova Jerusalém, mas, não podemos esquecer que o futuro na perspectiva teleológica – finalidade das coisas – aponta para a manifestação do Reino de Deus, que irrompe na história através do testemunho da Igreja, que se manifesta no movimento e testemunho dos seus membros, enquanto encarnação viva do Corpo de Cristo para e neste tempo.

Agosto é o mês de missões na IPB, é o tempo que o Senhor nos desafia a viver o presente, sem descuidar da lições do passado, e construir o futuro para a maior glória do nome de Deus, como sujeitos da história.

(Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial, 23 de Agosto de 2015)