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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Minimum Minimorum



Minimum minimorum é uma expressão latina que significa o menor dos menores, o mínimo dos mínimos, e é aplicada quando se quer destacar o mínimo apresentado em alguma situação.

Trazer essa expressão para uma reflexão sobre a vida cristã é um tanto desconfortável porque, como cristãos nos percebemos imerecedores da graça de Deus que nos atingiu de forma total, quando nós estávamos separados do Senhor (Rm. 3.23; 6;23; 5.8). Era de se esperar que houvesse um profundo senso de gratidão ao Senhor por tudo o Ele tem feito, faz, e continua fazendo.

Entretanto, a realidade de um cristianismo nominal, e sem compromisso nos obriga a pensar sobre o minimum minimorum na vida cristã, e o fazemos considerando seu aspecto comunitário. Comunitário, porque não trataremos da devoção pessoal, mas corporativa, eclesial.

Qual seria o minimum minimorum do exercício da fé cristã em sua dimensão comunitária?

É possível que o mínimo dos mínimos que se deva esperar de uma igreja cristã, seja a guarda do dia do Senhor (Êx. 20.8-11 e CFW, XXII – Do Culto Religioso e do Domingo). A questão é que na atualidade a observância deste mandamento tem sido sistematicamente negligenciada, quando membros de igrejas sequer frequentam os seus cultos, uma vez que usam o domingo para outras atividades.

O minimum minimorum seria, esperar de cada membro da Igreja, a guarda do dia do Senhor expressa na mínima atitude de participação, frequência e pontualidade aos Cultos Dominicais. Menos que isso é afrontar a Deus, que requer de nós a guarda de pelo menos um dia, e o que se observa é a relutância em oferecer algumas horas.

O problema em oferecer o minimum minimorum é que minimum est nihilo proximum isto é: o mínimo é próximo de nada. Oferecer o mínimo é oferecer quase nada.

Louvo a Deus pela vida dos irmãos e irmãs, que a cada domingo comparecem aos cultos, em obediência ao mandamento do Senhor, para que juntos exercitemos a adoração, confissão, dedicação, proclamação e comunhão para a glória de Jesus Cristo. Oro ao Senhor para que aqueles que não o fazem, sejam despertados pelo Espírito Santo para fazê-lo.

Soli Deo Gloriæ!



(Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial, 29 de setembro de 2013)

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

DOMINGO NA MEMORIAL,

Venha celebrar conosco!
08 de setembro de 2013

09:00h. Culto Cívico - Vamos juntos orar pelo Brasil!
Salmo 33.12 "Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança."

18:00h. Culto de Louvor e Adoração
João 13.34, 35 "Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros."


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

SERVIR COM ALEGRIA

Servi ao SENHOR com alegria; e entrai diante dele com canto.
(Salmo 100.2)

O Senhor nos predestinou, chamou e justificou (Romanos 5.30), e um dos grandes privilégios que temos é a oportunidade de servi-lo de múltiplas  formas e maneiras (1 Pedro 4.10).

Servimos ao Senhor através do Culto Divino, quando devemos adorá-lo conforme prescrito em Sua Santa Palavra: em espírito e em verdade (João 4.23), através de um culto racional (Romanos 12.2), e com ordem e decência (1 Coríntios 14.40).

Servimos ao Senhor através das várias atividades eclesiásticas nos departamentos e nas organizações internas, que são forças de integração da Igreja, em atividades e eventos, nos programas e programações, e atendendo a cada convocação feita para o serviço da nossa comunidade de fé.

Servimos ao Senhor, quando prestamos serviço à sociedade testemunhando em práticas, atitudes e posturas, os valores cristãos que declaramos professar, ao tempo que promovemos a dignidade humana e justiça social.

Mas, a grande questão não é o envolvimento em várias atividades, que podem se traduzir em um ativismo estéril. Nosso alvo deve estar sintonizado com espírito do salmista quando disse: “Servi ao SENHOR com alegria; e entrai diante dele com canto”.

Somos desafiados a servir com alegria e entrar sempre diante dEle com louvor nos lábios. Não podemos servir com pesar, por obrigação, ou constrangidos por qualquer outro sentimento que não o amor de Cristo (2 Coríntios 5.14).

Servir ao Senhor é um privilégio, e uma oportunidade de exercitar os dons e habilidades que Ele nos tem dado, e nenhum membro da Igreja deve privar-se dessa grande honra. Que como tal, deve ser encarada com temor, responsabilidade e dedicação.

Louvemos ao Senhor por aqueles, e aquelas, que têm servido ao Senhor com alegria, e se apresentado diante dEle com louvores.

Deus está agindo, junte-se a Ele.

Soli Deo Gloriæ!

(Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial, em 01 de setembro de 2013)