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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Dia do Trabalho

O dia 1º de maio é considerado o Dia do Trabalho. Mas, nem todos têm razões para comemorar. Há os que estão na categoria de desempregados, ou subempregados; e ainda os que trabalhando, não conseguem os recursos necessários à manutenção da família, e um sustento mínimo à dignidade humana.

No primeiro domingo enfocamos também o “Dia Batista da Ação Social”, e lembramos que o serviço – a diaconia – é um dos propósitos da Igreja, e socorrer aos necessitados é parte de nossa missão. Uma prática saudável é no momento de Dedicação ao Senhor nos cultos, doar gêneros alimentícios, roupas, produtos de higiene, ...

Neste artigo transcrevo o capítulo V do Pacto de Lausanne, importante documento produzido por cristãos provenientes de mais de 150 nações, que se reuniram em Lausanne, Suíça em 1974 no Congresso Internacional de Evangelização Mundial, onde lemos:

A responsabilidade social cristã

Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão. Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e
o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.


Deus nos ajude na compreensão e vivência deste pacto.

Soli Deo Gloriæ!

sábado, 24 de abril de 2010

Dízimos e Ofertas Alçadas

Ofertar é um ato presente nas religiões como um sinal de obediência e fidelidade. Ofertar vai desde o sacrifício de seres vivos nos cultos primitivos, até ofertas materiais.



Nestes dias em que o fator econômico dita os padrões da sociedade, e que em nome de Deus são feitas falcatruas com o dinheiro de pessoas de boa fé, convém reafirmarmos o ensino bíblico sobre o dinheiro.



O dízimo é uma das doutrinas centrais do cristianismo, e é mencionado na Bíblia 49 vezes. Entregar dízimos e ofertas é um ato de obediência a Deus, e pressupõe o conhecimento de algumas verdades, como bem sistematizou o Pr. Cláudio Ernani Ebert (Uma Chave Para a Felicidade: a dinâmica dos dízimos e das ofertas; Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1996), que esboçamos abaixo:

1. TUDO pertence a Deus (Salmo 24.1,2 e Ageu 2.8). E é do que Ele nos dá que ofertamos.

2. O ser humano é mordomo do que pertence a Deus (Mateus 25.14-30).

3. O dízimo é a décima parte (Malaquias 3.10).

4. Deus considera o dízimo santo (Levítico 27.30-32).

5. O dízimo é para o sustento da casa de Deus (Malaquias 3.10); entregar o dízimo em qualquer outro lugar, ou para qualquer outra finalidade é desobedecer orientação clara da Bíblia.

6. O dízimo deve ser dado do total da renda (Provérbios 3.9).

7. O dízimo é uma instituição mais antiga que a lei de Moisés (Gênesis 14.20; 28.22). Viver na graça não isenta ninguém de entregar o dízimo.

8. O Novo Testamento ensina a pratica do dízimo (Mateus 23.23; 5.20; Lucas 11.42).

9. A entrega dos dízimos é um dos primeiros sinais de uma vida consagrada (Gênesis 28.20-22). Jesus ensinou Pois onde estiver o seu tesouro, ali também estará o seu coração (Lucas 12.34NVI).

10. A Bíblia classifica como roubo deixar de entregar o dízimo (Malaquias 3.8, 9).

11. Deus fez promessas maravilhosas aos fiéis na entrega do dízimo: fartura, bênçãos sem medida, proteção especial, felicidade, etc, (Malaquias 3.10-12).

12. A prática de ofertar começou com os dois primeiros filhos de Adão e Eva, Abel e Caim (Gênesis 4.3, 4).

13. Deus se agrada quando ofertamos o melhor (Gênesis 4.3-5).

14. As ofertas são diferentes do dízimo (Malaquias 3.8). Israel pecou por negligenciar os dízimos e ofertas. As ofertas não substituem o dízimo, nem podem ser com ele confundido.

15. A oferta que agrada a Deus é sacrificial (Lucas 21.1-4). A Deus o nosso melhor, e não que sobra.

16. As ofertas devem ser dadas para agradar a Deus, e não para admiração das pessoas (Mateus 6.1-4), ou sobre elas exercer domínio.

17. A lei da semeadura estabelece que semear pouco é colher pouco (2 Coríntios 9.6).

18. Deus ama quem dá com alegria (2 Coríntios 9.7). Ninguém deve ofertar por obrigação.

19. Deus multiplica os recursos de quem dá com alegria (2 Coríntios 9.8, 10, 11).

20. Deus multiplica o que temos para nos dar oportunidade de maior fidelidade (2 Coríntios 9.10,11).

21. A Igreja que é fiel na entrega dos dízimos e ofertas supre as necessidades dos santos, e traz mais louvor a Deus (2 Coríntios 9.11,12).

Fidelidade e obediência é o que Deus requer dos seus. Que sejamos obedientes na entrega dos dízimos e das ofertas.

sábado, 17 de abril de 2010

Aulas normais no STBNB - 22 e 23 Abr. 2010

Caríssimos Professores, Professoras, Alunos e Alunas,

Por determinação do Sr. Diretor Geral, Dr. Lyncoln Araújo, informo-vos que as aulas serão normais nos dias 22 e 23 de abril de 2010.

Socializem a informação com seus contatos.

Fraterno abraço,

quinta-feira, 1 de abril de 2010

STBNB, 108 ANOS DE LUTAS E VITÓRIAS

Em 1º de abril de 1902 nascia o primeiro Seminário Batista do Brasil, fruto da visão de um judeu-russo, vinculado à Junta de Richmond – Salomão Luís Ginsburg. O Seminário do Norte nasceu sob a égide da resistência, perseverança e, fé. São 108 anos de lutas e vitórias.

Fruto do sonho de um visionário, que acreditava que o Brasil deveria ser evangelizado e pastoreado por nacionais, o jovem Seminário resistiu a uma decisão tomada por ocasião da primeira Assembléia da Convenção Batista Brasileira (CBB), que em 1907 deliberou fundar o Colégio e o Seminário do Rio de Janeiro, o que se concretizou em 1908. Aquela Assembléia decidira ainda que os Batistas teriam apenas um Seminário, o do Rio de Janeiro. O Seminário resistiu e o fruto de sua perseverança, veio em 1918, quando foi recebido como uma das organizações da CBB, condição preservada até nossos dias.

Outra luta enfrentada pelo Seminário do Norte, foi o Movimento Radical, expressão da tensão entre brasileiros e estrangeiros, que teve seu auge em 1923 quando apenas dois alunos permaneceram na instituição. Em 1940 outra crise se abate sobre o Seminário, e o número de alunos cai para oito.

Entre os valorosos obreiros que por aqui passaram, registra-se John Mein (Reitor de 1942 a 1952) e David Mein (Reitor de 1953 a 1985), pai e filho respectivamente, que dirigiram a instituição deixando um legado memorável, entre os quais menciona-se a criação de cursos e a construção da maioria dos prédios do campus, além da positiva influência em centenas de vocacionados.

Desde 1991 o Seminário vem sendo administrado de forma continua por brasileiros (Pastores José Almeida Guimarães, Zaqueu Moreira de Oliveira, Merval de Sousa Rosa, Roberto Schuler), e no momento pelo Dc Lyncoln Araújo, 1º Vice Presidente da CBB, o quinto Diretor nesta seqüência.

Segundo o Dr. Zaqueu Moreira de Oliveira, historiador e ex-Reitor do STBNB, “...cerca de 2.500 alunos receberam diplomas em nível de graduação e pós-graduação, além de outros 2.500 que têm participado em cursos de menor extensão e densidade curricular.” Em meio às lutas de sua centenária história, o STBNB tem muitas vitórias a celebrar.

Ao completar 108 anos, o Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil continua, como Casa de Profetas, preparando pessoas para servirem nos vários ministérios da Igreja, denominação, e Reino de Deus. Fiel à sua história o STBNB enfrenta bravamente cada dificuldade, para em seguida celebrar as vitórias glorificando o nome de Jesus Cristo. STBNB, 108 anos preparando vocacionados para o ministério cristão!