Fomos criados à imagem e semelhança de Deus (Gn. 1.27), e a promoção da
dignidade humana deve ser uma das preocupações das mulheres e homens
regenerados que compomos a Igreja. Entre os seres criados por Deus na Terra, o
humano tem a primazia, e a responsabilidade dela decorrente. Deus nos criou e
somos alvo do amor do Pai (João 3.16), e esse amor dever permear os nossos
relacionamentos.
Por outro lado, coisas foram criadas pelo ser humano para atenderem às
necessidades, para serem usadas e descartadas quando não servirem mais, e
substituídas por outras coisas.
Quando as pessoas são usadas e descartadas, elas são “coisificadas”.
Geralmente, os que assim procedem amam os objetos de tal forma, que deixam de
enxergar o próximo e suas necessidades. O amor às coisas
é uma das terríveis marcas dos dias atuais, e que embora praticado por muitos,
até chamados cristãos, é uma afronta ao ideal de Deus para nós e a fraternidade
vivida por Jesus Cristo, que deve ser o nosso objetivo.
A coisificação das pessoas acontece quando ignoramos o semelhante, e o
vemos simplesmente como meio para alcançarmos nossos propósitos. Há pessoas que
só enxergam outras quando é conveniente, ou quando delas precisam.
A vida cristã – seguir a Jesus Cristo – inclui a vivência do amor
fraternal. Pessoas não são objetos para serem usados. Pessoas devem ser amadas
e respeitadas!
Que entre nós pessoas sejam tratadas como imagem e semelhança de Deus, e
as coisas sejam usadas não o inverso.
Ad Majorem Dei Gloriam! (Para a maior
glória de Deus)
(Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial em 18
Jan. 2015)
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