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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Haiti, porque a tragédia?

Oi pessoal, compartilho um pouco do meu pensamento com vocês.
 
Nestes dias o mundo foi abalado pela notícia do terremoto no Haiti, e várias questões têm sido colocadas desde então.
 
Porque aconteceu esta tragédia?
 
Alguns sentenciam que o terremoto é a manifestação da ira de Deus contra um povo que prática o vodoo - um tipo de bruxaria - ou ainda um dos sinais do fim dos tempos.
 
Outros respondem que o terremoto é tão somente a consequência natural da movimentação das placas tectônicas, que desde que o mundo é mundo tem causado terremotos, uns maiores que outros.
 
Não devemos querer complicar ou simplificar demais as coisas.
 
Se o terremoto fosse manifestação da justiça divina, não haveria a morte de crianças inocentes, ou de servos e servas de Deus que foram vitimados pela tragédia. Se fosse o juízo divino eles seriam poupados.
 
É fato que as placas tectônicas, são responsáveis por terremotos e vulcões ao redor do mundo, conforme pode-se observar na figura abaixo.
 

 
 
Logo, terremotos não acontecem só no Haiti, mas porque a tragédia foi tão grande por lá?
 
O Haiti é um país miserável, com 80% da população vivendo abaixo da linha da pobreza. Desnecessário dizer que não havia nenhum tipo de prevenção para esse desastre.
 
O Japão, por outro lado, sendo um país desenvolvido, e localizado igualmente em área de risco, toma precauções até na construção dos prédios, que são projetados para suportar tremores.
 
O terremoto foi causado pela movimentação das placas tectônicas sim, mas suas consequências foram maiores por causa dos pecados sociais de um país paupérrimo; por causa dos pecados estruturais de um ocidente chamado cristão que concentra as riquezas e recursos nas mãos de poucos, enquanto muitos permanecem na miséria.
 
As respostas não são demasiadamente simples nem complicadas, mas existem, e precisam ser objeto de nossa reflexão.
 
Que você tenha uma boa semana, um grande abraço,

domingo, 17 de janeiro de 2010

Capacitação Para Área da Administração Eclesiástica



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DATA - 06 DE FEVEREIRO DE 2010 das 13h30 às 17h30

LOCAL - Igreja Batista da Capunga

INFORMAÇÔES - (81) 3301-7889 / 3301-7890


COMO ESCREVER ATAS
Profa. Neide Abreu
COMO RECEPCIONAR BEM
Pr. Joaz do Amaral
COMO PREPARAR RELATÓRIOS FINANCEIROS
Profa. Edilene Tavares
COMO PREPARAR ORDENS DE CULTOS
Profa. Lídia Oliveira
COMO REGISTRAR A HISTÓRIA E ESTATÍSTICA
Profa. Glaucília Perruci


domingo, 3 de janeiro de 2010

Visite o Recife antes que desapareça

Compartilho esta interessante postagem do site do Raul Jungmann:

V Conferência da ONU Sobre Mudança do Clima

Postado às 7:06h

Foi um choque. Numa das principais praças de Copenhague, no centro de uma exposição dedicada a 100 lugares para serem visitados antes que desapareçam, um painel com o Recife e uma foto da praia de Boa Viagem!

Na praça, agora coberta de neve, as pessoas fazem fila e tiram foto dessa exposição realizada por uma ong dinamarquesa com base nos relatos do IPCC, o painel técnico da ONU sobre mudanças climáticas, que conta com mais de 2.500 cientistas.

Pergunto a um dos organizadores o porquê da escolha do Recife como um dos 100 lugares no mundo a se visitar antes que desapareça, fruto das mudanças climáticas.

Ele me responde singelamente que a escolha deriva de dois fatos. Os relatórios técnicos do IPCC sobre os riscos para cidades costeiras, e a situação particularmente crítica do Recife. E, em segundo lugar, a importância, história e população da nossa capital.

Converso mais um pouco com ele, compro o álbum de fotos para mostrar ai no Recife quando chegar e saio da tenda armada no meio da praça de volta à neve e ao frio intenso.

Incrédulo, volto ao painel no meio da neve e o fotografo. Acho um absurdo, mas está lá. Somos o número 18 entre 100 localidades que, dizem eles, devem desaparecer.

Releio o texto em inglês abaixo da grande foto de Boa Viagem. Ele fala um pouco das nossas origens, história, cultura. E destaca que tivemos a primeira sinagoga das américas, durante o período nassoviano.

Sinceramente, não creio que iremos desaparecer. Me recuso a crer, acreditar. Mas, que aquilo ali no meio da praça é um sinal, um alerta, sem sombra de dúvida que sim. independentemente de qualquer coisa mais. Nós estamos na mira.

Enquanto o mundo começa a nos encarar como uma espécie de Jurassic Park, não vemos o mundo. Melhor, nós estamos cegos para o mundo, para as mudanças que virão, que já não são uma possibilidade, mas uma realidade presente.



Raul Jungmann, de Copenhague

www.rauljungmann.com.br:80/?p=6833