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segunda-feira, 24 de junho de 2013

BRASIL ACORDOU, SÓ FALTA ACORDAR O ESTADO BRASILEIRO


O Gigante acordou! Esta frase tem sido repetida muitas vezes ao longo dos últimos dias. O fato é, que de todos os rincões deste país continental, brasileiros e brasileiras de todas as idades estão protestando não apenas contra os R$ 0,20 de aumento nas passagens, mas contra a corrupção, falta de segurança, educação de péssima qualidade, insegurança generalizada.

O Gigante acordou, e o seu nome é Brasil!

Mas, o estado brasileiro continua adormecido! 

A política do pão e circo, criada para alienar o povo,  que por tanto tempo tem surtido efeito, agora parece ter efeito invertido. O povo acordou e foi pras ruas, mas o estado continua adormecido alimentado pelo pão que nunca faltou aos poderosos, e pelo circo da FIFA que eles armaram para distrair o povo das questões que realmente importam.

O estado brasileiro precisa acordar!

A senhora Presidente está reunida em Brasília com os Governadores dos Estados e Prefeitos das capitais para discutir a melhoria dos serviços públicos. Que bom! Mas, esta reunião não seria necessária, se eles estivessem cumprindo adequadamente os papéis de gestores públicos.

O BRASIL ACORDOU, SÓ FALTA ACORDAR O ESTADO BRASILEIRO

Brasil, 24 de junho de 2013

em 24/06/2013 às 09:36h.)


terça-feira, 18 de junho de 2013

Sem articuladores? O gigante acordou!


Hoje é terça-feira, 18 de junho de 2013. Acabo de ver em um dos noticiários um representante do GDF (Governo do Distrito Federal) reclamando que estava há duas horas estava procurando um articulador para negociar, mas não havia um...

Sem articulador? Existem articuladores mas eles não estão em gabinetes, em redações de jornal, nos diretórios dos partidos políticos - embora alguns partidos busquem tirar proveito dos protestos, ou com eles se identifiquem -, os articuladores estão no meio do povo, podem ser encontrados nas ruas e praças, nas casas humildes, e no ambiente academicamente crítico das universidades, eles estão por aí.

Negociações com articuladores servem para identificar pontos nos quais podem haver concessões, no casos dos protestos que tomam as cidades brasileiras, os pontos estão postos: melhoria no transporte público; não à PEC 37 (que tira do Ministério Público o poder de investigar); que se cumpram as sentenças proferidas pelo Superior Tribunal de Justiça contra os mensaleiros; que recursos sejam investidos na educação, saúde e segurança; e não apenas em eventos como a Copa das Confederações, Copa do Mundo e similares; os protestos são contra a corrupção instalada nos vários níveis da República.

Os protestos estão nas ruas e a maioria dos protestantes se manifestam pacificamente, mas existe uma minoria que age truculosa e violentamente. Não sabemos ainda até onde os protestos chegarão, mas depois deles o Brasil poderá não ser o mesmo.

Há os que generalizam de forma simplista rotulando todos os manifestantes de vândalos, a assessoria da Presidência da República informa que a senhora Presidente considera os protestos pacíficos legítimos em uma democracia. Não basta generalizar, simplificar, criar complexidades, ou considerar os protestos normais, o que o povo brasileiro exige é que seu clamor seja ouvido, e providências efetivas sejam tomadas para mudar a situação, mudar o Brasil.

O Gigante acordou!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Cristianismo Fácil


Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos os que acertam com ela. (Mateus 7.13, 14)

Existe um tipo de cristianismo, supostamente evangélico e fundamental, dedicado a tornar-se bastante agradável e popular, mesmo para frequentadores de igrejas indiferentes e empedernidos. Fiel à sua missão, esse cristianismo desenvolveu uma série de doutrinas que são consistentes apenas em seu efeito comum de remover os incômodos e as exigências do verdadeiro cristianismo. Estas novas doutrinas são muito populares e amplamente aceitas. E porque não seriam? Elas favorecem a aversão natural que o homem demonstra para com negar a si mesmo e, em especial, satisfazem o moderno culto do prazer.

Somente essas tendências arraigadas podem explicar a ilusão que esse tipo de cristianismo é autêntico. O próprio Senhor Jesus nos advertiu sobre isso, ao mostrar que o verdadeiro cristianismo seria difícil e impopular (“estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que há que acertam com ela” – Mt. 7.14), enquanto sua imitação seria fácil, popular e condenatória (“larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela” – Mt. 7.13). Seu cristianismo é genuíno? Ou, fácil, popular e condenatório?

Rev. Samuel Waldron

(extraído da Revista Fé Para Hoje, nº 5, Ano 2000, p. 32; 
publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial em 16 Jun. 2013)


domingo, 9 de junho de 2013

Cristo Vai Voltar! Mas, Enquanto Ele Não Vem...

Entre os judeus havia grandes expectativas com relação à primeira vinda e Jesus Cristo, e essas expectativas foram frustradas quando Cristo veio ao mundo instalando-se em uma manjedoura, e não em um palácio.
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A Igreja aguarda o retorno do Mestre, e tem diante de si o dever de não nutrir expectativas que contrariem o espírito do Evangelho. Isto é, nosso Mestre é o Servo por excelência e nós fomos chamados para servi-lo. Embora Cristo vá voltar, nós ainda estamos na espera. Mas, enquanto Ele não vem, qual deve ser a atuação da Igreja na sociedade?

Enquanto Cristo não vem, compete à Sua Igreja, que somos nós, continuarmos desenvolvendo o ministério que Ele iniciou quando esteve pelos caminhos empoeirados da Palestina, afinal, somos o seu corpo (1 Coríntios 12.12ss).

O que Cristo fez? Ele andou por toda a parte fazendo o bem (Atos 10.38). O Evangelho pregado por Jesus Cristo era visto e experimentado por todos aqueles com os quais Ele convivia. A mensagem evangélica concretizava-se nas ações do Mestre em favor dos necessitados, e hoje deve concretizar-se em nossas ações.

O Evangelho deve ser pregado e vivido em sua totalidade, ao ser humano todo. Não é possível pregar o Evangelho, sem levar em conta a situação em que o povo vive. Estamos inseridos em uma sociedade, e é nela que o Evangelho precisa tomar forma. Compete-nos individualmente como cidadãos cristãos, e coletivamente como instituição, agirmos positivamente para que cada ser humano não seja privado de um viver digno.

A evangelização não nos isenta da responsabilidade social; pelo contrário, exige engajamento na luta por justiça social, e pela promoção da dignidade humana.

Cristo vai voltar! Mas enquanto Ele não vem que assumamos o compromisso com Deus, e com Sua Igreja, de viver e pregar o Evangelho em sua totalidade para alcançar o ser humano integralmente.

Soli Deo Gloriæ!


(Publicado no Boletim Dominical da IPM - Igreja Presbiteriana Memorial - em 09 Jun. 2013)