Entre os judeus havia grandes expectativas
com relação à primeira vinda e Jesus Cristo, e essas expectativas foram
frustradas quando Cristo veio ao mundo instalando-se em uma manjedoura, e não
em um palácio.
.
A Igreja aguarda o retorno do Mestre, e
tem diante de si o dever de não nutrir expectativas que contrariem o espírito
do Evangelho. Isto é, nosso Mestre é o Servo por excelência e nós fomos
chamados para servi-lo. Embora Cristo vá voltar, nós ainda estamos na espera.
Mas, enquanto Ele não vem, qual deve ser a atuação da Igreja na sociedade?
Enquanto Cristo não vem, compete à Sua
Igreja, que somos nós, continuarmos desenvolvendo o ministério que Ele iniciou
quando esteve pelos caminhos empoeirados da Palestina, afinal, somos o seu
corpo (1 Coríntios 12.12ss).
O que Cristo fez? Ele andou por toda a
parte fazendo o bem (Atos 10.38). O Evangelho pregado por Jesus Cristo era
visto e experimentado por todos aqueles com os quais Ele convivia. A mensagem
evangélica concretizava-se nas ações do Mestre em favor dos necessitados, e
hoje deve concretizar-se em nossas ações.
O Evangelho deve ser pregado e vivido em
sua totalidade, ao ser humano todo. Não é possível pregar o Evangelho, sem
levar em conta a situação em que o povo vive. Estamos inseridos em uma
sociedade, e é nela que o Evangelho precisa tomar forma. Compete-nos
individualmente como cidadãos cristãos, e coletivamente como instituição,
agirmos positivamente para que cada ser humano não seja privado de um viver
digno.
A evangelização não nos isenta da
responsabilidade social; pelo contrário, exige engajamento na luta por justiça
social, e pela promoção da dignidade humana.
Cristo vai voltar! Mas enquanto Ele não
vem que assumamos o compromisso com Deus, e com Sua Igreja, de viver e pregar o
Evangelho em sua totalidade para alcançar o ser humano integralmente.
Soli Deo Gloriæ!
Nenhum comentário:
Postar um comentário