Entrai pela porta estreita; porque larga é
a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram
por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e
poucos os que acertam com ela. (Mateus 7.13, 14)
Existe um tipo de cristianismo,
supostamente evangélico e fundamental, dedicado a tornar-se bastante agradável
e popular, mesmo para frequentadores de igrejas indiferentes e empedernidos.
Fiel à sua missão, esse cristianismo desenvolveu uma série de doutrinas que são
consistentes apenas em seu efeito comum de remover os incômodos e as exigências
do verdadeiro cristianismo. Estas novas doutrinas são muito populares e
amplamente aceitas. E porque não seriam? Elas favorecem a aversão natural que o
homem demonstra para com negar a si mesmo e, em especial, satisfazem o moderno
culto do prazer.
Somente essas tendências arraigadas podem
explicar a ilusão que esse tipo de cristianismo é autêntico. O próprio Senhor
Jesus nos advertiu sobre isso, ao mostrar que o verdadeiro cristianismo seria
difícil e impopular (“estreita é a porta,
e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que há que acertam
com ela” – Mt. 7.14), enquanto sua imitação seria fácil, popular e
condenatória (“larga é a porta, e
espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela”
– Mt. 7.13). Seu cristianismo é genuíno? Ou, fácil, popular e condenatório?
Rev. Samuel Waldron
(extraído da Revista Fé Para Hoje, nº 5, Ano 2000, p.
32;
publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial em 16 Jun. 2013)
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