Ontem recebi a notícia da morte de Ariano Suassuna, e diante da morte, todos somos confrontados com o inevitável, e a sabedoria humana, tecnologia e demais recursos se mostram frágeis e passageiros.
Entre os vários pensamentos de Ariano que circulam na mídia, um em especial, veiculado no perfil do Diário de Pernambuco em uma rede social, me chamou a atenção:
"É claro que, objetivamente, eu sei que vou morrer. Não sei se você já notou, mas nenhum de nós acredita que morre, o que é uma bênção. A gente se porta a vida toda como se nunca fosse morrer, o que é muito bom. Porque se a gente for pensar na morte como uma coisa fundamental, inevitável e próxima, a gente vai perder o gosto de viver, vai perder o gosto de tudo. Pensar que vai morrer prejudica um pouco a qualidade de vida, e eu sou um apaixonado pela vida, amo profundamente a vida. Olhe que essa maldita tem me maltratado, mas eu gosto dela.
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SUASSUNA, Ariano. "
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SUASSUNA, Ariano. "
Quando Ariano escreveu este texto, ele expressou o entendimento da realidade da vida para o homem natural, que espera somente nesta e para esta vida. Com os cristãos não pode ser assim!
Objetivamente sabemos que vamos morrer, mas temos a certeza de que a morte não é o fim. E a nossa vida inteira deve ser vivida, tendo em perspectiva de que quando a hora da morte chegar, aí é que realmente viveremos, porque desfrutaremos da eternidade com o Senhor que venceu a morte, o mal e as trevas ressuscitando ao terceiro dia, e garantindo a nossa ressurreição.
A realidade da morte deve despertar-nos para uma vida mais intensa, e em preparação para a vida eterna.
Quando o cristão pensa na morte, ele é desafiado a melhorar sua qualidade de vida, e viver tendo em perspectiva a eternidade para a qual foi criado, e pela qual a alma humana anseia.
Vivamos, e vivamos intensamente cada dia, certos de que o dia da morte chegará, e deve ser encarado à sombra da cruz, iluminado pelo luz que vem do túmulo vazio.
Fraterno abraço,
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