Então disse Jesus aos seus discípulos:
Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue,
tome a sua cruz e siga-me.
Portanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á;
e quem perder a vida por minha causa achá-la-á.
Mateus 16.24 e 25
Nesta semana foi veiculada a notícia da decapitação de 21cristãos
coptas egípcios, capturados, em dezembro e janeiro, e executados brutalmente na
Líbia pelo grupo terrorista estado islâmico (EI) cumprindo o preceito jihadista
que ordena a morte dos infiéis – entenda-se não muçulmanos.
Os cristãos coptas são um grupo antiquíssimo, cujas
raízes remontam ao século primeiro, e diante da morte deles, o Egito, um país
de maioria muçulmana, respondeu bombardeando várias posições do EI na Líbia. Mas
e o resto do mundo, o que fez?
O mundo não parou com a morte deles; não houve
passeatas de presidentes e multidões; não houve mobilização em larga escala na
internet; nem movimento mundiais de solidariedade.
O Brasil permaneceu embriagado pelos festejos de Momo, Mamon
e Abadom, enquanto drogas foram consumidas em larga escala, e perversões
praticadas com a aquiescência de homens e mulheres que aproveitaram este tempo
para dar vasão a desejos contidos.
Os cristãos, em sua maioria, permaneceram confortáveis
vivendo um cristianismo epidérmico e sem cruz, sem dedicar ao menos um minuto
de oração pelas famílias enlutadas, ou de louvor pela vida e testemunho dos que
morreram por serem chamados de cristãos.
Vivemos dias em que registra-se adesões ao cristianismo, quando a Bíblia exige conversão – tomar a cruz e seguir a Jesus. Nestes dias, devemos
lembrar com atenção as palavras do Mestre registradas em Mateus 16.24 e 25, e
refletirmos sobre o tipo de cristianismo que vivemos, o que priorizamos, e o
quanto temos sido fiéis ao Senhor e à Sua Noiva. Aqueles cristãos – em que
pesem as diferenças teológicas – morreram pelo nome de Jesus Cristo. Somos O
Povo da Cruz e estamos de luto por eles, que não foram os primeiros, e
não serão os últimos a morrerem por sua crença cristã. A nossa fé deve impactar
as nossas vidas, e influenciar os que nos cercam. Não podemos permanecer
inertes e indiferentes, precisamos viver autenticamente a nossa fé
Lembremos do que a Bíblia diz: Ora, todos quantos querem viver
piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. 2 Timóteo 3.12.
Ad Majorem Dei Gloriam! (Para a maior
glória de Deus)
(Publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Memorial, 22 Fev. 2015)
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