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domingo, 23 de agosto de 2015

COMO SERÁ O FUTURO?


A pergunta sobre o futuro é uma indagação natural a todo ser racional, que tem a percepção de viver a dimensão temporal. O entendimento do tempo – passado, presente e futuro – é uma das categorias pelas quais se estuda a cosmovisão, tão pesquisada nos estudos de Missiologia, dada à sua importância para o exercício da missão testemunhal de cada cristão, até a volta do Senhor Jesus.

Há alguns anos atrás, uma das músicas de João Alexandre perguntava: “Como será o futuro do nosso país?” Os questionamentos nela contidos permanecem atuais, e as respostas diretamente ligadas à forma como percebemos o contexto da nossa existência corporal no mundo, e suas interseções com a cidadania celestial que transcende a esta realidade, sem dela se excluir.

Perspectivar o futuro, diante da grave crise que o país enfrenta, e do quadro de desolação e desesperança, não prescinde o testemunho da soberania absoluta de Deus, a denúncia profética das injustiças onde quer que elas se apresentem, e o anúncio do Evangelho da Graça de Jesus Cristo, Senhor e Salvador nosso diariamente através de nossas palavras, ações e atitudes.

O futuro na perspectiva escatológica – doutrina das últimas coisas – aponta tradicionalmente para a Nova Jerusalém, mas, não podemos esquecer que o futuro na perspectiva teleológica – finalidade das coisas – aponta para a manifestação do Reino de Deus, que irrompe na história através do testemunho da Igreja, que se manifesta no movimento e testemunho dos seus membros, enquanto encarnação viva do Corpo de Cristo para e neste tempo.

Agosto é o mês de missões na IPB, é o tempo que o Senhor nos desafia a viver o presente, sem descuidar da lições do passado, e construir o futuro para a maior glória do nome de Deus, como sujeitos da história.

(Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial, 23 de Agosto de 2015)

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