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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Reflexões Sobre o Entendimento do Culto e o Boletim Dominical



Dominicalmente, ao chegarmos para os cultos, recebemos na entrada do Santuário o Boletim Dominical, fruto de um trabalho de vários dias, que visa, em um primeiro momento, ser elemento facilitador nos cultos, e que pode ser usado, junto a familiares e amigos, na divulgação das atividades da Igreja.

Para que o boletim cumpra sua finalidade, é preciso que saibamos usá-lo, observando suas partes, conteúdos e sinalizações.

Em nossa Igreja, um boletim normalmente tem quatro páginas, distribuídas conforme descrição abaixo. Ocasionalmente, um boletim tem anexos, ou mais páginas para atender a alguma necessidade, como nesta edição.

Na primeira página, temos alguns dados fixos e também um artigo de capa, que funciona como uma espécie de editorial da publicação.

Na segunda e terceira páginas, temos as liturgias dos Cultos Dominicais, quando, em obediência ao mandamento sobre o Dia do Senhor, o povo de Deus se reúne, atendendo à Santa Convocação.

Na segunda página, temos ainda os aniversariantes da semana que se inicia, pelos quais devemos orar, e alguma informação, que neste exemplar apresenta o estabelecido pela Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil (CI-IPB) sobre os oficiais da Igreja.

Na quarta página temos a agenda semanal com as atividades das Sociedades Domésticas e da Igreja, as comunicações e as escalas de serviço.

Merecem atenção especial as páginas que tratam da liturgia, e precisamos observá-las, entendendo o significado de tudo que ali está contido. Procedendo assim, Pastores, Presbíteros, Diáconos e Congregação prestaremos um melhor culto ao Senhor, de maneira que o nome de Deus seja glorificado, os santos, edificados e os perdidos,  evangelizados.

O povo de Deus deve preparar-se antes mesmo de sair de casa, para participar do culto de maneira reverente, solene e alegre. A pontualidade é requerida, pois não temos o direito de deixar o Senhor dos Exércitos esperando, e a mercê dos nossos atrasos. O tempo do culto não pode ser usado para outro fim, nem mesmo para atender ao ativismo religioso no qual nos envolvemos muitas vezes. A guarda do Dia do Senhor não é opcional, e a frequência aos cultos não pode ser negligenciada. Uma vez no Santuário, devemos permanecer até o final do Culto, pois estamos em audiência com o Senhor do Universo. Necessidades devem ser previstas e atendidas, antes e depois das celebrações, salvo em casos excepcionais.

O povo de Deus deve participar ativamente de todas as partes do culto.

O Liturgo, ou Presbítero, escalado para dirigir o culto, tem uma função nobilíssima. Ele não é um animador de auditório, apresentando atrações, mas um Sacerdote do Deus Altíssimo, conduzindo a Geração Eleita, Nação Santa de Sacerdotes, Povo de propriedade exclusiva de Deus, em momento solene de Culto público ao Senhor.

O povo deve estar atento e prontamente colocar-se em pé quando a liturgia indicar com o asterisco (*), não há necessidade de esperar por convite; precisamos evitar qualquer tipo de movimentação durante as leituras bíblicas, ou orações, momentos em que a reverência deve se traduzir em contrição e meditação, e qualquer movimento desvia a atenção dos adoradores, e se constitui em negligencia irreverente. Por outro lado, os participantes do culto, devem procurar assentos mais próximos do altar, para evitar deslocamentos longos durante o culto.

É preciso entender a Teologia do Culto, devidamente embasada na Bíblia Sagrada, e exposta nos Símbolos de Fé da Igreja. No culto bíblico a proclamação da Palavra de Deus é central.

O culto bíblico é teocêntrico e atende características bíblicas (em espírito e em verdade, racional, com ordem e decência).

O culto bíblico é transcendente, pois se dirige ao Supremo Deus, e não antropocêntrico , centrado no ser humano e suas necessidades. Na atualidade, observa-se a utilização de expressões intimistas (“beijar Jesus”, “abraçar o Senhor”, “estar apaixonado”) próprias da linguagem erótica, mas inadequadas para a adoração ao Senhor do Universo, em resposta ao Seu amor incondicional, traduzido na palavra grega Ágape.

O culto bíblico é a reunião do povo de Deus em Assembleia Solene, o que na linguagem se traduz pela utilização da primeira pessoa do plural – nós – e não no individualismo que cultua o “eu”. A adoração pública é corporativa, é o corpo de Cristo se expressando. Nenhum individuo ou grupo pode usurpar, ou sufocar, a voz da Igreja reunida em Culto Solene. O culto bíblico não estimula, nem reproduz o individualismo de uma sociedade pervertida.

A liturgia é dividida em partes, e precisamos entendê-las.

Adoração – Há distinção entre adoração e louvor. Adoramos a Deus pelo que Ele é, e O louvamos pelo que Ele faz. Iniciamos com o Prelúdio, quando uma música instrumental é executada, e os presentes se colocam em oração reverente para iniciar a adoração comunitária em resposta à Santa Convocação para o Culto Solene. Não há espaço para conversas, ou movimentações, que desviem a atenção da adoração ao Senhor.

Confissão – somos pecadores, e ao contemplarmos o nosso grande Deus, quedamo-nos humildemente, suplicando perdão, fiados na promessa que “Deus é Fiel e Justo para nos perdoar os pecados e purificar de toda a injustiça”. O culto bíblico inclui a confissão da condição humana.

Dedicação – o que temos vem de Deus, e na dedicação, adoradores gratos ao Deus da Provisão dedicam novamente suas vidas ao Senhor, e devolvem a Ele seus dízimos, e consagram ofertas, que são recebidos por Deus, quando existe comunhão com o Senhor e com a Sua Igreja.

Proclamação – nas várias partes do culto, o povo fala ao Senhor; na proclamação, o Senhor fala ao Seu povo através da exposição da Sua Palavra pelos Seus Ministros. A entrega de sermões é uma tarefa sublime e exige severa preparação e fidelidade à Bíblia.

Comunhão – o momento de comunhão é quando a Igreja celebra sua unidade com os santos de todos os tempos e, com o Salvador, lembrando solenemente a vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, anunciando a morte do Senhor até que Ele venha, o que é feito na celebração do Sacramento da Santa Ceia. Ao final, temos o Poslúdio, tempo de recolhimento espiritual em oração, como preparação para a semana que se inicia.

Soli Deo Gloriæ!




(Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial, 24 de abril de 2016)

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Forças de Integração



Na Igreja Presbiteriana do Brasil temos, na igreja local, uma estrutura formada por Sociedades Domésticas, ou internas, que reúnem cada uma das faixas etárias, em atividades e programações próprias. São elas: UPH (União de Homens Presbiterianos), SAF (Sociedade Auxiliadora Feminina), UMP (União de Mocidade Presbiteriana), UPA (União Presbiteriana de Adolescentes) e UCP (União de Crianças Presbiterianas), que em nossa Igreja está contemplada no DI (Departamento Infantil).

Por sua vez, estas Sociedades se organizam em Federações, ligadas aos Presbitérios; Sinodais, ligadas aos Sínodos; e Confederações Nacionais, ligadas ao Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (SC-IPB).

Essa estrutura, reflete o governo conciliar da nossa Igreja, e ao participar delas, os membros além de atenderem a necessidades bem peculiares na esfera local, são treinados para, na condição de membros comungantes, atuarem nos vários Concílios da Igreja, tornando-se, quando separados pelo Senhor, e ordenados pela Igreja, seus oficiais.

A Igreja Presbiteriana Memorial tem sido abençoada por Deus com estas Sociedades, e no último domingo elas deram uma extraordinária demonstração de força, união, e trabalho, ao exemplificarem o que significa a expressão “Forças de Integração”. Graças aos esforços coordenados pela Junta Diaconal, e os Presidentes e Líderes, foram arrecadadas mais de duas toneladas de alimentos para os carentes das nossas comunidades. A Igreja, através de cada uma das sociedades domésticas, está de parabéns pelo sucesso da arrecadação.

Diante disto destaco dois desafios:
1)   Cada membro da IPM deve ser sócio de uma das Sociedades internas, no entendimento de que juntos somos mais fortes, e que as Forças de Integração, serão cada vez mais fortes, e integrarão mais, à medida que nos dispusermos e nos apresentar ao trabalho.
2)   A campanha encerrou, mas as necessidades que a motivaram são constantes, e devemos cultivar o hábito de contribuir liberalmente, a cada domingo, com a doação de gêneros para socorrer o nosso povo sofrido e carente. Assim fazendo, serviremos ao Senhor, demonstrando de forma concreta nosso amor ao próximo.
Que o Senhor em Sua infinita Graça, continue nos abençoando, para que, abençoados por Deus, abençoemos o mundo.
Soli Deo Gloriæ!


(Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial, 10 de abril de 2016)

terça-feira, 5 de abril de 2016

Fazer Missões Sempre!


Receberemos no culto desta manhã o Rev. Rafael e sua esposa Géssica Stauffer, missionários da Igreja Presbiteriana do Brasil, plantando uma IPB em Alegrete-RS, uma das regiões mais carentes do Evangelho de Jesus Cristo. Certamente seremos impactados com o relato da realidade espiritual do Sul do Brasil, e os desafios que serão apresentados, o que deve nos levar a refletir sobre o nosso compromisso com a obra missionária no Grande Recife, em Pernambuco, no Brasil e no Mundo.

Convém lembrar que podemos participar da obra missionária de,pelo menos, três formas: orando, contribuindo e indo. São desafios cada vez mais atuais.
ORAR. É impossível exagerar a importância da oração para a vida cristã e para a obra missionária. A tarefa missionária, e toda atividade ministerial, envolve e requer força sobrenatural, o que só é possível através da oração. A nossa Igreja mantém vários cultos de oração em dias e horários diferentes, e neles temos a oportunidade de orar comunitariamente. Cada membro da Igreja é desafiado a frequentar pelo menos um destes cultos, e na comunhão com os irmãos compartilhar alegrias e tristezas.
CONTRIBUIR. A manutenção da obra missionária é tarefa da igreja que somos nós, e a participação financeira é fruto da oração, de conversão, e do compromisso de cada um dos membros do Corpo de Cristo. Ao devolvermos o dízimo ao Senhor, contribuímos com Missões, pois desses recursos saem as verbas destinadas à obra na sede e nas congregações, bem como a contribuição enviada ao Presbitério, e o dízimo ao Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. Assim, o dízimo se constitui em uma forma regular e constante de participarmos da obra missionária em todos os níveis. Além disso, é possível aos membros da Igreja adotarem missionários.
IR. A grande comissão narrada nas Escrituras é uma ordem clara e direta dada por Jesus Cristo a todos os seus discípulos e ninguém está dispensado. O compromisso de testemunhar, e proclamar o Evangelho, deve ser cumprido diariamente por todos e todas.
Orar, contribuir e ir. Esse trinômio é parte da vida da Igreja.
Soli Deo Gloriæ!

(Publicado no Boletim Dominical da IPM 03/04/2016)

sexta-feira, 1 de abril de 2016

DOMINGO NA MEMORIAL




Venha adorar a Deus conosco!

07:00h. Jejum e Oração, sob a direção da SAF

Culto Matinal às 09:00h.
Prédica “Projeto Alegrete-RS”,
baseada em Romanos 10.9-15,
proferida pelo Rev. Rafael Stauffer 


Escola Dominical às 10:00h.

18:00h. Culto Solene
com Celebração da Santa Ceia
Prédica “A Cruz do Senhor”,
baseada em Mateus 27.32-44
proferida pelo Rev. Alfrêdo Oliveira

Venha Adorar a Deus conosco!

Igreja Presbiteriana Memorial
Rua Prof. Hercliano Pires, 201, Piedade
Jaboatão dos Guararapes – PE

(terceira paralela da Avenida Armindo Moura,
próximo ao COMAR 2)