Senhor da imortalidade, diante de quem os anjos e arcanjos
escondem o rosto, capacita-me a servi-lO com reverência e temor piedoso. Tu que
és Espírito e requer verdade no íntimo, me ajudes a Te adorar em espírito e em
verdade. Tu que és justo, não me deixes abrigar o pecado em meu coração, ou
satisfazer um temperamento mundano, ou buscar satisfação nas coisas que
perecem.
Apresso-me em direção a um momento quando os propósitos e
posses terrenos parecerão vãos, quando será indiferente se eu tenho sido rico ou
pobre, bem-sucedido ou decepcionado, admirado ou desprezado. Mas será de um
momento eterno se eu tenho lamentado pelo pecado, sentido fome e sede de
justiça, amado o Senhor Jesus com sinceridade, gloriando-me em Sua cruz. Que
estes objetivos absorvam minha principal solicitude! Produza em mim esses
princípios e disposições que tornam o Teu culto em perfeita liberdade.
Expulsa de minha mente todo o medo e vergonha pecaminosos,
para que, com firmeza e coragem eu possa confessar o Redentor diante dos homens,
prosseguir com Ele ouvindo a sua reprovação, ser zeloso com o Teu conhecimento,
ser preenchido com a Tua sabedoria, caminhar com Tua circunspecção, solicitar o
Teu conselho em todas as coisas, recorrer às Escrituras por Tuas ordens, manter
em minha mente a Tua paz, sabendo que nada pode me acontecer sem Tua permissão,
nomeação e administração.
Orações Puritanas, The Valley of Vision: A Collection of Puritan
Prayers & Devotions: Janeiro de 2015. P. 6
(Publicado
no Boletim Dominical, 18 de Setembro de 2016, da Igreja Presbiteriana Memorial)
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