Em 12 agosto de
1859 desembarcava no Rio de Janeiro o Rev. Ashbel Green Simonton (1833-1867),
dando início ao trabalho presbiteriano no Brasil, que neste mês celebra 160
anos. Antes do Rev. Simonton, a fé reformada estivera presente em nossa terra
através de dois grupos:
1)
huguenotes franceses – contaram
com a presença de Ministros enviados por João Calvino, que realizaram no Rio de
Janeiro o primeiro culto protestante das Américas, em 10 de março de 1557. Foi
a partir deste grupo que surgiu a histórica Confissão de Fé da Guanabara, em
meio aos eventos conhecidos como tragédia da Guanabara que produziu os
primeiros mártires cristãos no Brasil.
2)
Reformados do Brasil holandês
– organizaram a pouco conhecida Igreja Reformada Potiguara, “uma igreja de
confissão calvinista, estritamente contra o catolicismo português e com grande
consciência teológica. O fato mais curioso que podermos perceber é que
existiram índios calvinistas no Brasil do século XVII”*. Com a expulsão
dos holandeses, esta Igreja desapareceu.
Nossa Igreja é
parte desta história sendo federada à Igreja Presbiteriana do Brasil, a maior
denominação reformada do país, tendo plantado várias igrejas, está empenhada na
consolidação das igrejas filhas do nosso Presbitério (PMCR – Presbitério Metropolitano
da Cidade do Recife), tanto no Grande Recife quanto no sertão do Pajeú, sendo
ainda a principal mantenedora do PMCR.
No mês em que
celebramos os 160 anos da Igreja Presbiteriana do Brasil, devemos revisitar a
nossa história, para a partir de um presente consciente, avançarmos no
cumprimento diário da Grande Comissão começando em cada crente, cada família, e
comunitariamente batalharmos diligentemente pela fé que uma vez foi entregue
aos santos (Judas 3).
Soli Deo Gloriæ!
(Publicado no Boletim
Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial e também no
Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana de Vila Bonilha em 04 de Agosto de 2019)
Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana de Vila Bonilha em 04 de Agosto de 2019)
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