Ofertar é um ato presente nas religiões como um sinal de obediência e fidelidade. Ofertar vai desde o sacrifício de seres vivos nos cultos primitivos, até ofertas materiais.
Nestes dias em que o fator econômico dita os padrões da sociedade, e que em nome de Deus são feitas falcatruas com o dinheiro de pessoas de boa fé, convém reafirmarmos o ensino bíblico sobre o dinheiro.
O dízimo é uma das doutrinas centrais do cristianismo, e é mencionado na Bíblia 49 vezes. Entregar dízimos e ofertas é um ato de obediência a Deus, e pressupõe o conhecimento de algumas verdades, como bem sistematizou o Pr. Cláudio Ernani Ebert (Uma Chave Para a Felicidade: a dinâmica dos dízimos e das ofertas; Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1996), que esboçamos abaixo:
1. TUDO pertence a Deus (Salmo 24.1,2 e Ageu 2.8). E é do que Ele nos dá que ofertamos.
2. O ser humano é mordomo do que pertence a Deus (Mateus 25.14-30).
3. O dízimo é a décima parte (Malaquias 3.10).
4. Deus considera o dízimo santo (Levítico 27.30-32).
5. O dízimo é para o sustento da casa de Deus (Malaquias 3.10); entregar o dízimo em qualquer outro lugar, ou para qualquer outra finalidade é desobedecer orientação clara da Bíblia.
6. O dízimo deve ser dado do total da renda (Provérbios 3.9).
7. O dízimo é uma instituição mais antiga que a lei de Moisés (Gênesis 14.20; 28.22). Viver na graça não isenta ninguém de entregar o dízimo.
8. O Novo Testamento ensina a pratica do dízimo (Mateus 23.23; 5.20; Lucas 11.42).
9. A entrega dos dízimos é um dos primeiros sinais de uma vida consagrada (Gênesis 28.20-22). Jesus ensinou Pois onde estiver o seu tesouro, ali também estará o seu coração (Lucas 12.34NVI).
10. A Bíblia classifica como roubo deixar de entregar o dízimo (Malaquias 3.8, 9).
11. Deus fez promessas maravilhosas aos fiéis na entrega do dízimo: fartura, bênçãos sem medida, proteção especial, felicidade, etc, (Malaquias 3.10-12).
12. A prática de ofertar começou com os dois primeiros filhos de Adão e Eva, Abel e Caim (Gênesis 4.3, 4).
13. Deus se agrada quando ofertamos o melhor (Gênesis 4.3-5).
14. As ofertas são diferentes do dízimo (Malaquias 3.8). Israel pecou por negligenciar os dízimos e ofertas. As ofertas não substituem o dízimo, nem podem ser com ele confundido.
15. A oferta que agrada a Deus é sacrificial (Lucas 21.1-4). A Deus o nosso melhor, e não que sobra.
16. As ofertas devem ser dadas para agradar a Deus, e não para admiração das pessoas (Mateus 6.1-4), ou sobre elas exercer domínio.
17. A lei da semeadura estabelece que semear pouco é colher pouco (2 Coríntios 9.6).
18. Deus ama quem dá com alegria (2 Coríntios 9.7). Ninguém deve ofertar por obrigação.
19. Deus multiplica os recursos de quem dá com alegria (2 Coríntios 9.8, 10, 11).
20. Deus multiplica o que temos para nos dar oportunidade de maior fidelidade (2 Coríntios 9.10,11).
21. A Igreja que é fiel na entrega dos dízimos e ofertas supre as necessidades dos santos, e traz mais louvor a Deus (2 Coríntios 9.11,12).
Fidelidade e obediência é o que Deus requer dos seus. Que sejamos obedientes na entrega dos dízimos e das ofertas.
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