O dia 1º de maio é considerado o Dia do Trabalho. Mas, nem todos têm razões para comemorar. Há os que estão na categoria de desempregados, ou subempregados; e ainda os que trabalhando, não conseguem os recursos necessários à manutenção da família, e um sustento mínimo à dignidade humana.
No primeiro domingo enfocamos também o “Dia Batista da Ação Social”, e lembramos que o serviço – a diaconia – é um dos propósitos da Igreja, e socorrer aos necessitados é parte de nossa missão. Uma prática saudável é no momento de Dedicação ao Senhor nos cultos, doar gêneros alimentícios, roupas, produtos de higiene, ...
Neste artigo transcrevo o capítulo V do Pacto de Lausanne, importante documento produzido por cristãos provenientes de mais de 150 nações, que se reuniram em Lausanne, Suíça em 1974 no Congresso Internacional de Evangelização Mundial, onde lemos:
A responsabilidade social cristã
Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão. Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e
o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.
Deus nos ajude na compreensão e vivência deste pacto.
Soli Deo Gloriæ!
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