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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

REFORMA PROTESTANTE


Outubro é o mês em que comemoramos a Reforma Religiosa do século XVI, que mudou a Europa de então, e o mundo, cujo landmark mais famoso foi a afixação das 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, pelo então monge agostiniano Martinho Lutero.

Lutero foi profundamente impactado pela leitura da Bíblia Sagrada, e ao ler Romanos 1.17 “visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.” A intenção era despertar a Igreja para uma volta à Bíblia, abandonando as crenças e práticas não cristãs que a haviam contaminado.

Passados 496 anos, o Cristianismo carece de uma nova Reforma que o leve de volta à Bíblia. A Confissão de Fé de Westminster ensina: “Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela. À Escritura nada se acrescentará em tempo algum, nem por novas revelações do Espírito, nem por tradições dos homens;” (CFW, I.6). Não há lugar para acréscimos oriundos de novas revelações.

A Reforma Protestante não é apenas uma data comemorativa, mas um marco do que Deus fez, a partir da vida de homens como Calvino, Lutero, e Knox que não se amoldaram aos padrões de uma sociedade corrompida pelo pecado, nem a uma Igreja mundana e carnal.

A melhor forma de celebrarmos a Reforma é permanecermos fiéis às Escrituras Sagradas, rejeitando a secularização que bane o sagrado do quotidiano, a pluralização religiosa que nega a unicidade de Cristo, e o sincretismo religioso que associa várias crenças em um amálgama onde não há lugar para um Deus Soberano, e onde o personalismo de “gurus carismáticos” estabelece “as verdades” em detrimento da Verdade.

Reafirmemos nossa identidade reformada, nos mantendo fiéis a Deus, à Bíblia, e aos ideais dos Reformadores.

Soli Deo Gloriæ!

(Publicado no Boletim Dominical da IPM, 27 de Outubro de 2013)

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