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sexta-feira, 27 de março de 2015

Sertão rima com coração, oração e ação


Nos dias 20 a 23 de março estivemos – eu e o Pb. Jefferson Oliveira – no sertão do Pajeú para uma visita pastoral às congregações em Iguaracy, Tuparetama e São José do Egito. Preguei nas três Congregações e tivemos oportunidade de cultuar com os irmãos, nos reunirmos com os dirigentes, e conversarmos com os irmãos; momentos muito preciosos.

O sertão do Pajeú continua sofrendo com a estiagem, que atinge a economia e provoca o êxodo dos jovens, que de lá se retiram para estudar, ou mesmo buscar uma situação de profissionalização. E, quando choveu nestes dias, o povo celebrou as orações atendidas!

A congregação em Iguaracy, a maior das três, prossegue em suas atividades, e agora está trabalhando também com uma escolinha de futebol, além das atividades regulares.

A congregação em São José do Egito tem investido no trabalho nos lares, além das atividades no templo.

A congregação em Tuparetama, a mais nova das três e ainda em situação de pioneirismo, tem desenvolvido um trabalho com crianças, mas ainda precisa de um local apropriado para reunir-se e desenvolver, inclusive, uma identidade visual, já que as pessoas na cidade não conheciam a Igreja Presbiteriana.

São trabalhos desafiadores, e que carecem de nossa oração e atenção, sobretudo para que Deus levante homens para ocupar o oficialato. Constatamos mais uma vez que é de fundamental importância que a Igreja se faça mais fisicamente presente no apoio às congregações sertanejas, o que pode ser operacionalizado através de viagens missionárias promovidas, quem sabe, a partir das Sociedades Internas, até para instruir os irmãos a se organizarem por lá, o que abençoaria nossos irmãos sertanejos e nos abençoaria também, pois o contato direto com o campo missionário fortalece a Igreja, que cumpre o chamado.

Sertão rima com coração, oração e ação. Que cada um coloque em seu coração a evangelização do sertão, a intercessão, e a disposição à ação, que inclui desde a participação nas viagens até a entrega fiel dos dízimos e ofertas assegurando a manutenção regular dos trabalhos ali.

Soli Deo Gloriæ!

(Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial em 29 de março de 2015)




quinta-feira, 19 de março de 2015

A Graça de Dar


cada um oferecerá na proporção
em que possa dar, segundo a bênção que o SENHOR, seu Deus, lhe houver concedido. (Deuteronômio 16.17)

A Igreja mantém suas atividades regulares com os recursos arrecadados através dos dízimos e ofertas alçadas, não dependendo de subvenção estatal, o que por um lado lhe assegura a necessária autonomia para falar profeticamente, e por outro lado cumpre o ensino das Escrituras, onde desde o Antigo Testamento o Senhor orientou seu povo sobre a contribuição financeira.

Em nossos dias a boa fé de muitos é explorada por mercenários, que buscam a construção de patrimônios e impérios pessoais, o que tem causado escândalo na sociedade, e embaraço para as igrejas sérias, que têm a preocupação de tratar o assunto de maneira ética para não serem confundidas. Diante deste cenário, faz-se necessário resgatar o ensino bíblico para o povo de Deus.

As instruções sobre o dízimo antecedem a promulgação do Decálogo no Sinai (Êxodo 20.1-17), e as posteriores regulações rabínicas. O grande exemplo tem sido o nosso pai na fé – Abraão – quando ao chegar à terra da promessa deu o dízimo de tudo (Gênesis 14.20) a Melquisedeque o Rei de Salém, Sacerdote do Deus Altíssimo (Gênesis 14.18).

É necessário resgatar a consciência de que a contribuição financeira não é somente um ato de obediência (Malaquias 3.6-12); mas também um ato volitivo livre, ensino esse consolidado pelo Apóstolo Paulo no Novo Testamento (2 Coríntios 9.7), texto mais conhecido, mas igualmente presente no Antigo Testamento quando Moisés escreveu cada um oferecerá na proporção em que possa dar, segundo a bênção que o SENHOR, seu Deus, lhe houver concedido. (Deuteronômio 16.17), onde destacamos alguns critérios:

(1) Trata-se de um oferecimento – o ato de contribuir é voluntário e nasce de uma disposição interior de ofertar ao Senhor.

(2) Proporção possível – Deus não requer nada que não possamos fazer alegre e amorosamente; a instituição do dízimo é isonômica para todos – ricos e pobres – sem distinção. Dez por cento é sempre dez por cento.

(3) Segundo a bênção de Deus – Moisés acrescenta um detalhe: nossa contribuição reflete a percepção que temos da bênção do Senhor sobre nós. Alguém já perguntou: como seria a nossa vida se Deus nos desse dez vezes mais do que temos ofertado a Ele? Esta pergunta alcança todas as áreas da vida e não apenas a financeira.

Encaremos a entrega dos dízimos e ofertas, como uma graça e uma oportunidade de sermos partícipes da manutenção do seu Reino aqui na Terra. Os fariseus se atinham aos dez por cento, Moisés e Paulo foram além, e ambos estavam em sintonia com o Senhor Jesus Cristo quando disse: Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus. (Mateus 5.20).

Louvamos a Deus que tem abençoado nossa Igreja com um grupo de dizimistas fiéis – pessoas de todas as idades – que em amor, obediência e voluntariedade tem contribuído regularmente para que mantenhamos nossas atividades na Região Metropolitana do Recife e no Sertão. São pessoas que se reconhecem como alvo da bênção de Deus, e fazem valer em suas vidas a oração do Rei Davi quando disse: Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos. (Crônicas 29. 14).

Que o Senhor nos conceda a bênção de crescermos a cada dia na graça de dar.

cada um oferecerá na proporção em que possa dar, segundo a bênção que o SENHOR, seu Deus, lhe houver concedido. (Deuteronômio 16.17)

Soli DeoGloriæ!


domingo, 15 de março de 2015

Tempos Difíceis



Como cristãos somos cidadãos do Reino dos Céus, e aguardamos o momento quando estaremos para sempre com o Senhor na Nova Jerusalém, a cidade celestial onde não haverá mais lágrimas, dores, e toda a sorte de mazelas que infestam este mundo caído. Mas, enquanto esperamos devemos como sal e luz, viver os valores do Reino, no exercício de uma cidadania, marcada pelo amor – a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos – isto fazendo em meio a uma cultura de morte e desamor.
Historicamente vivemos um momento delicado, quando poucos meses após as eleições, os governantes eleitos, especialmente a Presidente da República, enfrenta uma grande rejeição, motivada, entre outras, coisas, por escândalos que parecem atingir todos os níveis da republica, gerando indignação e inquietação na sociedade.
O que está em jogo é a integridade de uma pátria que se vê aprisionada pelos labirintos de uma situação em que o estado parece ilhado por corrupção, e aparelhado por corruptos e corruptores, que se veem ameaçados pela comoção popular, revelada nas inquietações da sociedade civil que encontra eco nos quartéis, que vive sob hierarquia e disciplina, mas que abriga militares-cidadãos que sentem igualmente as dificuldades enfrentadas pelo povo. Não podemos esquecer que somos todos brasileiros!
Neste momento crítico, convém orar mais por nosso país, e atentamente zelar pela garantia do exercício dos direitos e deveres de cada cidadão, bem como o cumprimento da Constituição de República e das obrigações nela consolidadas e atribuídas a cada instituição. É mister que sejamos uma igreja livre em um estado livre.
Em um final de semana marcado por protestos, há que se ter a clareza de não compactuar com atos de vandalismo, ou qualquer outro comportamento que não esteja em sintonia com os pilares da democracia e do respeito ao estado democrático de direito.
Somos Igreja, e devemos permanecer como voz profética, que denuncia injustiças, e abriga a todos os que sentindo-se oprimidos, buscam refúgio no Senhor nestes tempo difíceis.


Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, dona nobis pacem.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Dia Internacional da Mulher




Na passagem do Dia Internacional da Mulher, homenageamos todas as mulheres da nossa comunidade. Essas heroínas valorosas, às vezes anônimas, que lutam diariamente e em alguns casos sozinhas a batalha da vida para criar filhos, cuidar da casa, dar atenção aos maridos, e muitas vezes ainda trabalhar fora.
Comemorando este dia, ofereço-lhes a inesgotável Palavra de Deus:
“A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata,
com as próprias mãos, a derriba” (Provérbios 14.1)
As mulheres cristãs são sábias ao refletirem a imagem de Deus. Quando a mulher é discriminada ou maltratada, o Criador é ofendido.
As mulheres cristãs são sábias por edificarem suas casas e Igreja. Em um mundo onde mulheres veem seus sonhos serem desfeitos, e expectativas frustradas. Às mulheres cristãs cabe o ministério de edificar o lar em meio às tormentas, e cooperar com a edificaçãoda Igreja por meio de sua dedicação e trabalho amoroso.
As mulheres cristãs são sábias por serem mulheres de oração, em uma época de falta de fé, murmuração e reclamação.
As mulheres cristãs são sábias por terem uma palavra de consolação, em um tempo onde existem tantos desconsolados e desesperançados.
As mulheres cristãs são sábias pela demonstração constante do compromisso com o Senhor da Igreja, e com a Igreja do Senhor.
As mulheres cristãs são sábias!
Parabéns, mulheres, pelo Dia Internacional da Mulher.
Sejam bênçãos para vocês: valorizem-se!
Sejam bênçãos para suas famílias: edifiquem-nas!
Sejam bênçãos para sua Igreja como
“verdadeiras auxiliadoras irrepreensíveis na conduta, incansáveis na luta, firmes na fé, vitoriosas por Cristo Jesus.”
Com carinho e admiração,

(Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial, 08 de março de 2015)

Programação do Domingo, 15 de março de 2015

DOMINGO NA MEMORIAL
08:20H. Culto de Oração
09:00h. Culto de Adoração e Louvor
Prédica sobre “Dedicação” – Neemias 12.27-47 – Rev. Alfrêdo Oliveira
10:00h. EBD
09:00h. Culto de Adoração e Louvor
Prédica sobre “O Segundo Milagre” – Mateus 15.29-39 – Rev. Jânio Clímaco
Igreja Presbiteriana Memorial
Rua Hercliano Pires, 201. Piedade,
Jaboatão dos Guararapes - PE
(terceira paralela da Avenida Armindo Moura)