Diariamente somos expostos à
violência urbana, que produz famílias enlutadas e medo generalizado... A
violência é uma das pragas deste século, e cada pessoa tem alguma experiência
pessoal com ela.
Mas, o que isso tem a ver com a
nossa prática missionária? Este mundo, país, estado, cidades e bairros nos
quais moramos, e as ruas pelas quais transitamos são o espaço em que a nossa
missão precisa ser desenvolvida, e a nossa cidadania exercida.
Missões não é uma programação
especial, mas, uma oportunidade de exercer a cidadania neste mundo violento e
fazer Missões inclui viver os valores do Evangelho todos os dias e,
autenticados pela vivência, proclamar a salvação das pessoas pela Graça de
Deus, mediante a fé em Jesus Cristo, sob a convicção dada pelo Espírito Santo.
A nossa atividade missionária é
normalmente associada às congregações no sertão, e na região metropolitana do
Recife, mas não podemos esquecer que ela acontece no contexto da nossa
existência corporal no mundo, isto é, onde estamos – em nossa família,
vizinhança, trabalho, e em todos os ambientes que frequentamos. Essa atividade
missionária diária –temos oportunidades de viver missões urbanas cotidianamente
– tem repercussões diretas na vida da Igreja, uma vez que as pessoas com as
quais compartilhamos o Evangelho vivem ao nosso redor, e podem ser convidadas a
ter uma experiência de convivência em um ambiente cristão, seja no Santuário
através dos cultos solenes, nas reuniões das sociedades domésticas, e também
nos PGs (pequenos grupos).
O exercício da cidadania, pelos
cristãos e cristãs, deve ser encarado como oportunidade missionária, e o mundo
violento é o campo para o qual Deus nos convoca a anunciar e viver a paz de
Jesus Cristo. Viva para exaltar a Deus, edificar os santos, e evangelizar os
perdidos.
Soli Deo Gloriæ!
(Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial, 26 de
abril de 2015)
Nenhum comentário:
Postar um comentário