Nosso país atravessa uma grave crise em vários níveis, que
tem sérias implicações econômicas, que repercutem direto na mesa, e no bolso,
dos brasileiros e brasileiras. Se crises são oportunidades, estamos diante de
grandes oportunidades em nossa nação, famílias e Igreja.
Estamos no meio do segundo semestre de 2015, ano que,segundo
analistas, é o pior em mais de uma década; como Igreja, reconhecemos que apesar
das crises, até aqui nos ajudou o Senhor (1 Samuel 7.12).A
cada mês, o nosso Deus manda a provisão e os obreiros da capital e do interior
recebem seu sustento,e as contas são pagas. Não há sobras, mas, a exemplo da
igreja que peregrinou no deserto rumo a Canaã, a cada dia o Senhor nos manda o
maná, e prosseguimos em nossa jornada rumo à Jerusalém celestial, e trabalhando
para a exaltação de Jesus Cristo, a edificação dos santos e a evangelização dos
perdidos.
Louvamos a Deus pelas vidas dos dizimistas e contribuintes, a
quem registramos nossa gratidão, que fielmente reconhecem que tudo o que têm
vem do Senhor, e do que Ele nos dá, ofertamos (1 Crônica 29.14), e o fazemos de
forma voluntária e alegre, nos percebendo como alvos do amor do Senhor (2
Coríntios 9.7). As crises são oportunidades de testemunho e fidelidade ao
Senhor, e os dizimistas e contribuintes fieis são uma prova disso.
Nossa Igreja está diante de grandes desafios! E para oferecer
o nosso melhor ao Senhor, e zelando pela segurança de todos, o Conselho em sua
última reunião (17/09), tomou importantes decisões: 1) Tomou conhecimento de
laudo técnico sobre a nave do Templo; 2) Resolveu interditar o Santuário a
partir de 01/01/2016; 3) Autorizou o início de uma campanha para arrecadar
recursos; 4) Nomeou uma Comissão de Construção (Rev. Alfrêdo Oliveira, Pbs.
Jefferson Vieira,. Wagner Dante, Flávio Mota, e Diác. Marcos Nery); 5)
Determinou a conclusão do Salão Social.
O Conselho da Igreja, a Junta Diaconal, e a Comissão de
Construção estão a postos para se desincumbir de suas atribuições. Mas, para que
as resoluções sejam plenamente cumpridas, contamos com a resposta do povo de
Deus, mantendo sua fidelidade ao Senhor através dos dízimos e ofertas para
continuarmos honrando nossos compromissos, e também contribuindo especificamente para as reformas. Não temos subsídios externos, e
trabalharemos com os recursos que o Senhor nos enviar através dos seus servos e
servas, sabendo que o nosso trabalho não será vão no Senhor (1 Coríntios
15.58).
Neste momento, dirigimos uma palavra especial aos ofertantes
esporádicos, conclamando-os a se tornarem contribuintes regulares, em resposta
à fidelidade do Senhor, e no intuito de tomem parte do esforço que a Igreja
fará nos próximos meses.
Cada membro da Igreja um dizimista, não é utopia, e se
tornará possível à medida em que cada um cumpra os compromissos assumidos no
Batismo e Profissão de Fé, e no caso dos oficiais, quando da ordenação. O
Senhor só requer de nós o que podemos dar, por isso estabeleceu um critério
isonômico – o dízimo. Independente da crise e das receitas mensais, dízimo é
dízimo, e foi o critério estabelecido pelo próprio Deus para todos.
As ofertas designadas são contribuições que cada um dá diante
de necessidades específicas, e no exercício da liberalidade cristã, e não devem
interferir ou substituir o dízimo.
Que o Senhor nos abençoe, e que saibamos responder com
fidelidade diante das várias crises que atravessamos, lembrando que servimos a
um Grande Deus, que nos concede o privilégio de sermos cooperadores do Seu
Reino nesta terra (1 Coríntios 3.9).
Soli Deo Gloriæ!
(Publicado no Boletim Dominical da IPM, 27 Set. 2015)
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