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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

CRISE E FIDELIDADE





Nosso país atravessa uma grave crise em vários níveis, que tem sérias implicações econômicas, que repercutem direto na mesa, e no bolso, dos brasileiros e brasileiras. Se crises são oportunidades, estamos diante de grandes oportunidades em nossa nação, famílias e Igreja.

Estamos no meio do segundo semestre de 2015, ano que,segundo analistas, é o pior em mais de uma década; como Igreja, reconhecemos que apesar das crises, até aqui nos ajudou o Senhor (1 Samuel 7.12).A cada mês, o nosso Deus manda a provisão e os obreiros da capital e do interior recebem seu sustento,e as contas são pagas. Não há sobras, mas, a exemplo da igreja que peregrinou no deserto rumo a Canaã, a cada dia o Senhor nos manda o maná, e prosseguimos em nossa jornada rumo à Jerusalém celestial, e trabalhando para a exaltação de Jesus Cristo, a edificação dos santos e a evangelização dos perdidos.

Louvamos a Deus pelas vidas dos dizimistas e contribuintes, a quem registramos nossa gratidão, que fielmente reconhecem que tudo o que têm vem do Senhor, e do que Ele nos dá, ofertamos (1 Crônica 29.14), e o fazemos de forma voluntária e alegre, nos percebendo como alvos do amor do Senhor (2 Coríntios 9.7). As crises são oportunidades de testemunho e fidelidade ao Senhor, e os dizimistas e contribuintes fieis são uma prova disso.

Nossa Igreja está diante de grandes desafios! E para oferecer o nosso melhor ao Senhor, e zelando pela segurança de todos, o Conselho em sua última reunião (17/09), tomou importantes decisões: 1) Tomou conhecimento de laudo técnico sobre a nave do Templo; 2) Resolveu interditar o Santuário a partir de 01/01/2016; 3) Autorizou o início de uma campanha para arrecadar recursos; 4) Nomeou uma Comissão de Construção (Rev. Alfrêdo Oliveira, Pbs. Jefferson Vieira,. Wagner Dante, Flávio Mota, e Diác. Marcos Nery); 5) Determinou a conclusão do Salão Social.

O Conselho da Igreja, a Junta Diaconal, e a Comissão de Construção estão a postos para se desincumbir de suas atribuições. Mas, para que as resoluções sejam plenamente cumpridas, contamos com a resposta do povo de Deus, mantendo sua fidelidade ao Senhor através dos dízimos e ofertas para continuarmos honrando nossos compromissos, e também contribuindo especificamente para as reformas. Não temos subsídios externos, e trabalharemos com os recursos que o Senhor nos enviar através dos seus servos e servas, sabendo que o nosso trabalho não será vão no Senhor (1 Coríntios 15.58).

Neste momento, dirigimos uma palavra especial aos ofertantes esporádicos, conclamando-os a se tornarem contribuintes regulares, em resposta à fidelidade do Senhor, e no intuito de tomem parte do esforço que a Igreja fará nos próximos meses.

Cada membro da Igreja um dizimista, não é utopia, e se tornará possível à medida em que cada um cumpra os compromissos assumidos no Batismo e Profissão de Fé, e no caso dos oficiais, quando da ordenação. O Senhor só requer de nós o que podemos dar, por isso estabeleceu um critério isonômico – o dízimo. Independente da crise e das receitas mensais, dízimo é dízimo, e foi o critério estabelecido pelo próprio Deus para todos.

As ofertas designadas são contribuições que cada um dá diante de necessidades específicas, e no exercício da liberalidade cristã, e não devem interferir ou substituir o dízimo.

Que o Senhor nos abençoe, e que saibamos responder com fidelidade diante das várias crises que atravessamos, lembrando que servimos a um Grande Deus, que nos concede o privilégio de sermos cooperadores do Seu Reino nesta terra (1 Coríntios 3.9).

Soli Deo Gloriæ!
 (Publicado no Boletim Dominical da IPM, 27 Set. 2015)

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