Ao iniciarmos este mês
de outubro o fazemos sob a égide dos 500 anos da Reforma Protestante do século
XVI, da qual, como presbiterianos, somos herdeiros diretos através da linha
temporal que passa pela Genebra de Calvino, e Escócia de Knox. Em pleno século
XXI a celebração, e resgate, do ideal reformado está mais atual do que nunca.
Conformar, deformar e
reformar neste contexto, são mais do que verbos da primeira conjugação, são
atitudes que devem ser ponderadas ao avaliarmos as posturas cristãs.
Conformar é aceitar, tomar forma. Como
cristãos e cristãs temos uma orientação apostólica direta E não vos conformeis com este
século, mas, transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos
12.2). Não ser omissos, ou tomar
a forma perversa do mundo em que vivemos. Nosso chamado é para ser sal e luz (Mateus 5.13-16).
Continua no anexo
Continuação do
Editorial de capa:
Deformar é perder a forma original, ficar
defeituoso. O cristianismo tem seu modus vivendi e operandi estabelecidos
nas Escrituras Sagradas, Antigo e Novo Testamentos, e negar isso é perder o
norte estabelecido por Deus (2 Timóteo
3.14-17).
Reformar é formar de novo. No século XVI os
Reformadores se viram em uma Igreja que havia se conformado ao mundo (Romanos 12.2), se deformado e distanciado
das Escrituras Sagradas, e então iniciaram cada um, a partir de onde estava um
movimento que visava reformar a Igreja, levando-a de volta aos princípios bíblicos,
e a simplicidade dos primeiros séculos. A pesada estrutura de então, apegada
aos seus conceitos, não se deixou reformar, e o movimento protestante deu
origem às Igrejas Protestantes, entre as quais estão as Igrejas Reformadas.
Ao celebrarmos os 500
anos da Reforma Protestante do século XVI, e à luz de um dos seus lemas – Ecclesia
Reformata et Semper Reformanda Est: Igreja
Reformada Sempre Em Reforma –
não podemos nos conformar a este mundo, nem aceitar as deformações vigentes nas
igrejas ditas evangélicas, mas, reafirmarmos nossa identidade reformada à luz
da Bíblia Sagrada, e consubstanciada nos Solis:
Sola Gratia! Somente a Graça!
Sola Fide! Somente a Fé!
Sola Scripturæ! Somente as Escrituras!
Sollus Christis! Somente Cristo!
Soli Deo Gloriæ! Somente a Deus Glória!
Que
Deus nos abençoe!
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