Pernambuco, imortal! Imortal!
A frase acima é parte
do estribilho do Hino de Pernambuco, que tem uma belíssima letra enaltecendo o brioso
Leão do Norte, suas batalhas e conquistas históricas.
Entretanto, 109 anos
depois da composição do seu Hino, o imortal Pernambuco está letalmente ferido
diante dos números absurdos da violência que assola o Estado tanto na capital,
quanto no interior. São cerca de quinze mortes por dia, de janeiro a agosto já
são registrados 3.735 óbitos; 84,3 mil crimes violentos contra o patrimônio;
21,1 mil casos de violência doméstica e 1,3 mil estupros (http://blogs.diariodepernambuco.com.br/segurancapublica/?tag=mortes acessado em 20/09/17 às 15h32). Proporcionalmente Pernambuco está mais violento que o Rio
de Janeiro.
Diante destes números
de guerra, a sociedade clama por uma solução, as autoridades buscam explicações
e providências, mas o imortal Pernambuco está sofrendo suas mortes, na dor de
mães e pais, filhos e filhas, viúvas e viúvos; cidadãos e cidadãs enlutadas e
assustadas sem perspectivas de melhoras, à espera da próxima vítima.
Da Profecia de
Jeremias nos vem uma orientação: Procurai a paz na cidade para onde vos
desterrei e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz vós tereis paz. Precisamos
orar por nossas cidades, Estado e País, ao tempo que, inseridos na sociedade
organizada cobramos providências das autoridades e, como Igreja, pregamos o
Evangelho que transforma vidas e garante a paz (João 14.27; 16.33).
Soli Deo Gloriæ!
(Publicado no Boletim Dominical da Igreja Presbiteriana
Memorial em 24 de setembro de 2017)
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