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sexta-feira, 31 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
PREGA A PALAVRA – 2 Timóteo 4.1-5
O Apóstolo Paulo recomendou a Timóteo que pregasse a palavra diante do
justo juiz, preparado em todo o tempo ministrando com moderação. A recomendação
estende-se a todos os cristãos e cristãs.
Prega
a Palavra
1. NA PRESENÇA DO JUSTO JUIZ v.1
Diariamente somos julgados, e precisamos resgatar
a percepção de Deus como Juiz (Sl. 96.13; 98.9; 1 Pd. 4.5, entre outros). Os critérios de Deus são
estabelecidos pela sua justiça e fidelidade.
Prega
a Palavra
2. PREPARADO EM TODO O TEMPO v.2-4
A expressão κήρυξον τον λόγον traduzida por “Que pregues a palavra”, às vezes é reduzida à evangelização, mas a ideia é mais
ampla: “instes a
tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade
e doutrina.”
Para o ministério cristão exige-se preparo (2
Tm. 2.15). Em todo o tempo com
ações concretas, alcançando o ensino doutrinário, que não deve ser regulado pelas
preferências populares (v. 3, 4), correção e exortação fazem parte do ministério. Vivemos
dias em que as pessoas não suportam mais a Sã Doutrina (v.3).
Prega a
Palavra
3. CUMPRINDO O MINISTÉRIO COM MODERAÇÃO v. 5
O ensino paulino: 5Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as
aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério. Está em sintonia com as palavras de Jesus
Cristo (Jo. 16.33), e na contramão dos falsos profetas daqueles
dias e da atualidade.
A história está repleta de narrativas que revelam os sofrimentos
suportados pelos servos de Deus. Os profetas do AT (Lc. 13.34); Estevão (At. 6 e 7); João Crisóstomo; John Huss; e ainda Jean du
Bourdel, Matthieu Verneil e Pierre Bourdon, os mártires calvinistas do Brasil[1] que
no dia 9 de fevereiro de 1558 foram estrangulados e lançados ao mar.
Apesar dos sofrimentos precisamos cumprir o Ministério que nos foi
confiado. Somos enviados a anunciar as boas novas do Evangelho suportando os
sofrimentos, em um mundo secularizado, materialista e pluralista, Cumprindo o
Ministério com moderação.
Somente pregando a palavra diante de Deus estamos preparados para
ministrar em todo o tempo com moderação.
Soli Deo Gloria!
(Artigo publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Memorial, em 26 Ago. 2012)
sábado, 18 de agosto de 2012
Tempo de Compromissos
No culto de hoje à noite
presenciaremos a ordenação de mais um Ministro Presbiteriano, e ele reafirmará
sua lealdade à Confissão de Fé de Westminster, aos Catecismos e à Constituição
da IPB (CI-IPB Art. 33). Mas, não são apenas os servos ordenados que têm
compromissos a assumir, cada cristão e chamado por Deus para uma vida de
comprometimento.
Entre os vários compromissos do
discípulo de Jesus Cristo, destacamos: orar, contribuir e ir. Estes desafios
são cada vez mais atuais.
É
tempo de assumir o compromisso de ORAR. É
impossível exagerar a importância da oração. Toda atividade ministerial,
envolve e requer força sobrenatural, o que só é possível através da oração. A
nossa Igreja mantém vários cultos de oração, e cada membro é desafiado a frequentar
pelo menos um dos cultos de oração, e na comunhão com os irmãos compartilhar
alegrias e tristezas.
É
tempo assumir o compromisso de CONTRIBUIR. A
manutenção de toda a estrutura eclesiástica, depende da fidelidade nos dízimos
e ofertas designadas. A contribuição financeira deve ser fruto de oração e
compromisso de cada um dos membros do Corpo de Cristo, que diante de Deus
assumem a responsabilidade pessoal financeira na manutenção da Igreja e da expansão
missionária. Temos igrejas sendo plantadas no Grande Recife e Sertão, e o
avanço missionário depende da nossa fidelidade.
É
tempo de assumir o compromisso de IR. A grande
comissão narrada nas Escrituras é uma ordem clara e direta dada por Jesus
Cristo a todos os seus discípulos e discípulas – ninguém está dispensado. O
compromisso de ir é um requerimento diário de testemunho e proclamação que
todos precisamos cumprir para sermos obedientes ao Mestre. A quantas pessoas
você testemunhou de Jesus esta semana?
Que assumamos compromissos, e nos
envolvamos com a edificação de nossa amada Igreja, e com a tarefa
evangelizadora do mundo, a começar das comunidades onde estamos inseridos.
Soli Deo Gloria!
(Publicado no boletim dominical da Igreja Presbiteriana Memorial em 19 Ago. 2012)
sábado, 11 de agosto de 2012
Abba – Pai, a redescoberta
Dia dos Pais... Muita propaganda despertando o consumismo
e aquecendo vendas, mas, também é um dia em que muitos pais têm a alegre
satisfação de receber carinho e afeto dos filhos.
Há pais que amam e são amados. Recebem atenção,
consideração e cuidado dos filhos e filhas, que enxergam em seus genitores o
cuidado do Senhor. São filhos e filhas que, por amor, relevam as falhas desses
homens que têm seus defeitos, cometeram seus erros, mas também tentaram
acertar.
Há pais que experimentam a obediência dos filhos,
mandamento do Senhor: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se
prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá.” (Êxodo
20.12). Honrar pais é questão de obediência. O primeiro mandamento com
promessa.
Há pais que se ressentem da falta de atenção dos filhos,
que só os enxergam como mantenedores, e quando a situação financeira é
invertida, eles são banidos do mundo significativo dos filhos, e vistos apenas
como fardos.
Há pais desprezados por não terem educação formal, curso
superior, situação financeira estável, ou outros fatores que, embora
desejáveis, não são maiores que o amor que deve unir os familiares.
Redescubramos
a expressão Abba – Pai: “E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são
possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o
que tu queres.” (Marcos 14.36). Abba, palavra aramaica antiga que no seu estado enfático significa
"pai". Passou ao hebraico, e foi “usado no Talmude Babilônico,
identificando uma criança que chama carinhosamente por seu pai.... passou a ser
um título honorífico dado aos rabinos... Em 1540 foi utilizada para nomear os
padres das igrejas orientais e deu origem às palavras: abade e abadia.[1]
No Novo Testamento, sempre é usada com referência a Deus,
imediatamente seguida da tradução grega. Essa dupla expressão era comum entre
os primeiros cristãos, como em Marcos 14.36.
O apóstolo Paulo assevera, em Romanos 8.15, que os
verdadeiros seguidores de Cristo não são mais escravos deste sistema mundial, mas
foram adotados por Deus e gozam da intimidade e privilégio de tratá-lo como
"Abba" (papai)”[2].
Precisamos valorizar e honrar os pais. Não somente os
biológicos, mas também os pais pelo coração, os pais espirituais. Valorizando
os pais redescobriremos a profundidade e o privilégio de chamar a Deus de Pai.
Soli Deo Gloriae!
sábado, 4 de agosto de 2012
Fé Vitoriosa - 1 João 5.1-5
O
Apóstolo João afirmou que os nascidos de Deus tinham uma fé que vencia o mundo,
uma Fé
Vitoriosa.
Fé Vitoriosa é:
1.
Fé no
Cristo de Deus v.1
Há pessoas que creem e pessoas que não creem em Jesus Cristo, aquele
que foi gerado por Deus, gerado não criado, o corpo foi gerado, a pessoa existe
desde a eternidade. Este é um tema de grande valor na tradição teológica cristã.
Fé no Cristo de Deus é fé com aqueles que nasceram dele, cristãos
gerados pelo novo nascimento. É indiscutível que devemos amar Jesus Cristo, é
imprescindível que amemos uns aos outros. Afinal, a fé cristã não é solitária,
é solidária. A fé cristã pressupõe vivência comunitária (Hebreus 10.25), e tem endereço certo e delimitado – Jesus Cristo.
Fé Vitoriosa é:
2.
Fé que
Obedece aos Mandamentos v. 2, 3
João associa o amor aos filhos de Deus, ao amor a Deus, e a
obediência aos mandamentos. O exercício da fé cristã exige a guarda dos
mandamentos de Deus, a fé vitoriosa não substitui os mandamentos de Deus por
preceitos humanos. Os mandamentos são explicitamente declarados na Bíblia (Êxodo 20.1-17; Mateus 22.36-38; entre outros).
Os Mandamentos de Deus não foram revogados, mas cumpridos por Jesus
Cristo (Mateus 5.17), logo, devem
ser obedecidos pelos discípulos de Jesus Cristo. Os Mandamentos não são pesados,
Deus não exige de nós algo que não possamos fazer, a obediência é possível na
dependência do Senhor.
Fé Vitoriosa é:
3.
Fé Que
Luta e Vence v. 4,5
Ninguém se engane, o mundo está em guerra contra o nosso Deus, e os
seus filhos. Mas a vitória que vence o mundo é a nossa fé. Vence o mundo por que
é dom de Deus; e é fé em Jesus Cristo, que venceu a morte, o mal e as trevas.
Jesus Cristo é o nosso exemplo maior, Ele deu-nos exemplo de
obediência (Filipenses 2.8). Precisamos
exercitar a fé vitoriosa que luta e vence diariamente como nascidos de Deus.
Que Deus nos abençoe!
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