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segunda-feira, 8 de março de 2010

Culto de Sombras

(...) Era quase meio-dia, e trevas cobriram toda a terra até as três horas da tarde; o sol deixara de brilhar. (Lucas 23.44-45a NVI)



Venha, juntamente conosco, relembrar o dia em que o mundo ficou em trevas
diante do sacrifício e da morte de Jesus Cristo...
Será na sexta-feira santa, 02 de abril de 2010, às 19h,
na Primeira Igreja Batista em Mirueira.

Você e sua família

são nossos convidados!

Maiores Informações:
Av. João Paulo II, nº 1.020, Mirueira, Paulista – PE. Fone 3437-4539

ENTRADA FRANCA

terça-feira, 2 de março de 2010

Por Cristo Vou Até os Confins da Terra

Chegou o mês de março, e com ele a Campanha de Missões Mundiais, época em que as igrejas batistas brasileiras se mobilizam para orar, contribuir, enviar e conscientizar nosso povo dos desafios missionários do século XXI.

Deus tem abençoado grandemente o povo Batista, e através do ministério dos quase 600 missionários espalhados pelos 61 campos ao redor do mundo 16.990 pessoas se decidiram por Cristo e 2.676 novos crentes foram batizados. Foram 237 novas frentes e 21 novas igrejas organizadas. O relatório completo dos campos onde atuamos através da nossa Junta de Missões Mundiais pode ser acessado pela web:
http://www.porcristovou.org.br/fazendo_missoes/avanco_missionario/semeadura_abundante Seja Deus glorificado!

Para os próximos quatro anos temos metas arrojadas: 46 mil pessoas reconhecendo o senhorio de Jesus Cristo; plantação de 200 novas igrejas, algumas delas em países fechados a proclamação do evangelho; aumentar consideravelmente o número de intercessores cadastrados nos PIM (Programa de Intercessão Missionária), atualmente são 41 mil; no planejamento da JMM está prevista a capacitação e o envio de 370 missionários até 2012.

O nosso Seminário é parte do avanço dos Batistas Brasileiros, alguns dos que estão nos campos se prepararam aqui. Alguns dos que serão nomeados nos próximos anos, no cumprimento do IDE de Jesus Cristo, e no alcance das metas estabelecidas, estão realizando seu curso neste momento. Para nós é uma honra acolhê-los e ajudá-los na sua jornada preparatória. Queridos vocacionados e vocacionadas, o povo batista está acompanhando vocês em oração, e aguardando o feliz momento do envio, prossigam firmes, afinal: Por Cristo vamos até os confins da terra!

(Publicado no Boletim Semanal do STBNB; Ano XXXVI - Nº04; 02.03.10)

sábado, 20 de fevereiro de 2010

HÁ LUGAR PARA A DENOMINAÇÃO NO SÉCULO XXI?

O século XX assistiu a expansão e proliferação de denominações cristãs, mas, ao seu final, várias delas encontravam-se em declínio ou fragmentação. Pastores e igrejas em busca da retomada de crescimento, necessidade de contextualização, e relevância para um novo tempo, saíram em busca de modelos e alternativas ao declínio observado em comunidades que perdiam vigor. Outros, se empenharam na fundação de novas igrejas que atendessem as demandas das novas gerações.

Diante deste quadro o século XXI, e encontrou uma época que pode ser classificada como posdenominacional. Um tempo em que a importância, e influência, das denominações tem diminuído, e o foco se volta para igrejas e ministérios. Neste início de século as igrejas se agrupam a partir da identificação com a tendência eclesiológica adotada. Boa parte destes modelos surgiu na segunda metade do século XX. Assim, parte das igrejas começam a identificar-se a partir dos modelos eclesiásticos, e não mais pela filiação denominacional; grupos de afinidades, e não mais de convicções doutrinárias.

Estariam a denominações fadadas a morrer? Qual o lugar dos Batistas – especialmente os ligados à CBB e CBPE – neste contexto? Os Batistas sempre estiveram na vanguarda, e isso sempre ocorreu a partir do conhecimento e prática de princípios que distinguiram os Batistas em sua história. Destaque-se a bandeira da liberdade religiosa e de consciência, tão cara às democracias, mas que tem sua origem no movimento batista.

Ao longo de sua história as práticas batistas mudaram(1) , doutrinas foram reescritas – o que pode ser observado pelo estudo dos documentos de fé produzidos –, mas os princípios permaneceram como marcos norteadores. Diante da fragmentação observável em várias denominações cristãs, a Identidade Batista deve ser redescoberta.

Há lugar para a denominação no século XXI? A resposta é sim, à medida que a Denominação Batista – em suas várias expressões estruturais – redescobre os quatro pilares básicos consubstanciados na Filosofia da Convenção Batista Brasileira, a saber(2):
a) A compreensão da natureza da igreja neotestamentária local;
b) A posição do indivíduo no propósito de Deus;
c) O governo democrático da igreja;
d) O princípio da cooperação.

O centro da denominação batista é a igreja local, portanto enquanto ela existir a denominação existirá. No exercício de sua autonomia as igrejas se organizaram em associações, sociedades, convenções, e criaram várias estruturas de cooperação que dão visibilidade externa a denominação. Se a pergunta for: há lugar para as estruturas denominacionais no século XXI? A resposta dependerá da fidelidade aos princípios historicamente distintivos dos Batistas, e durante este ano esses princípios serão abordados nesta coluna.

1. OLIVEIRA, Zaqueu Moreira. Princípios e Práticas Batistas: uma abordagem histórica. Recife: Kairós Editora, 2003.
2. SOUZA, Sócrates Oliveira de, (org.). Pacto e Comunhão. Rio de Janeiro: Departamento de Comunicação da Convenção Batista Brasileira, 2004. P. 55

(Artigo publicado no Jornal "O Batista Pernambucano"; Janeiro/Fevereiro de 2010)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Haiti, porque a tragédia?

Oi pessoal, compartilho um pouco do meu pensamento com vocês.
 
Nestes dias o mundo foi abalado pela notícia do terremoto no Haiti, e várias questões têm sido colocadas desde então.
 
Porque aconteceu esta tragédia?
 
Alguns sentenciam que o terremoto é a manifestação da ira de Deus contra um povo que prática o vodoo - um tipo de bruxaria - ou ainda um dos sinais do fim dos tempos.
 
Outros respondem que o terremoto é tão somente a consequência natural da movimentação das placas tectônicas, que desde que o mundo é mundo tem causado terremotos, uns maiores que outros.
 
Não devemos querer complicar ou simplificar demais as coisas.
 
Se o terremoto fosse manifestação da justiça divina, não haveria a morte de crianças inocentes, ou de servos e servas de Deus que foram vitimados pela tragédia. Se fosse o juízo divino eles seriam poupados.
 
É fato que as placas tectônicas, são responsáveis por terremotos e vulcões ao redor do mundo, conforme pode-se observar na figura abaixo.
 

 
 
Logo, terremotos não acontecem só no Haiti, mas porque a tragédia foi tão grande por lá?
 
O Haiti é um país miserável, com 80% da população vivendo abaixo da linha da pobreza. Desnecessário dizer que não havia nenhum tipo de prevenção para esse desastre.
 
O Japão, por outro lado, sendo um país desenvolvido, e localizado igualmente em área de risco, toma precauções até na construção dos prédios, que são projetados para suportar tremores.
 
O terremoto foi causado pela movimentação das placas tectônicas sim, mas suas consequências foram maiores por causa dos pecados sociais de um país paupérrimo; por causa dos pecados estruturais de um ocidente chamado cristão que concentra as riquezas e recursos nas mãos de poucos, enquanto muitos permanecem na miséria.
 
As respostas não são demasiadamente simples nem complicadas, mas existem, e precisam ser objeto de nossa reflexão.
 
Que você tenha uma boa semana, um grande abraço,

domingo, 17 de janeiro de 2010

Capacitação Para Área da Administração Eclesiástica



i

DATA - 06 DE FEVEREIRO DE 2010 das 13h30 às 17h30

LOCAL - Igreja Batista da Capunga

INFORMAÇÔES - (81) 3301-7889 / 3301-7890


COMO ESCREVER ATAS
Profa. Neide Abreu
COMO RECEPCIONAR BEM
Pr. Joaz do Amaral
COMO PREPARAR RELATÓRIOS FINANCEIROS
Profa. Edilene Tavares
COMO PREPARAR ORDENS DE CULTOS
Profa. Lídia Oliveira
COMO REGISTRAR A HISTÓRIA E ESTATÍSTICA
Profa. Glaucília Perruci


domingo, 3 de janeiro de 2010

Visite o Recife antes que desapareça

Compartilho esta interessante postagem do site do Raul Jungmann:

V Conferência da ONU Sobre Mudança do Clima

Postado às 7:06h

Foi um choque. Numa das principais praças de Copenhague, no centro de uma exposição dedicada a 100 lugares para serem visitados antes que desapareçam, um painel com o Recife e uma foto da praia de Boa Viagem!

Na praça, agora coberta de neve, as pessoas fazem fila e tiram foto dessa exposição realizada por uma ong dinamarquesa com base nos relatos do IPCC, o painel técnico da ONU sobre mudanças climáticas, que conta com mais de 2.500 cientistas.

Pergunto a um dos organizadores o porquê da escolha do Recife como um dos 100 lugares no mundo a se visitar antes que desapareça, fruto das mudanças climáticas.

Ele me responde singelamente que a escolha deriva de dois fatos. Os relatórios técnicos do IPCC sobre os riscos para cidades costeiras, e a situação particularmente crítica do Recife. E, em segundo lugar, a importância, história e população da nossa capital.

Converso mais um pouco com ele, compro o álbum de fotos para mostrar ai no Recife quando chegar e saio da tenda armada no meio da praça de volta à neve e ao frio intenso.

Incrédulo, volto ao painel no meio da neve e o fotografo. Acho um absurdo, mas está lá. Somos o número 18 entre 100 localidades que, dizem eles, devem desaparecer.

Releio o texto em inglês abaixo da grande foto de Boa Viagem. Ele fala um pouco das nossas origens, história, cultura. E destaca que tivemos a primeira sinagoga das américas, durante o período nassoviano.

Sinceramente, não creio que iremos desaparecer. Me recuso a crer, acreditar. Mas, que aquilo ali no meio da praça é um sinal, um alerta, sem sombra de dúvida que sim. independentemente de qualquer coisa mais. Nós estamos na mira.

Enquanto o mundo começa a nos encarar como uma espécie de Jurassic Park, não vemos o mundo. Melhor, nós estamos cegos para o mundo, para as mudanças que virão, que já não são uma possibilidade, mas uma realidade presente.



Raul Jungmann, de Copenhague

www.rauljungmann.com.br:80/?p=6833